Presidente da FIERO participa do Fórum Empresarial Brasil-Colômbia em Bogotá
MPEs percebem a necessidade de investir em educação executiva para qualificar profissionais, aponta IEL
Aulas de
curta duração são as preferidas por não atrapalhar a rotina e para que os
conhecimentos sejam colocados em prática mais cedo. Os temas de cursos mais
buscados são liderança e gestão
As empresas
de pequeno e médio porte têm percebido a importância e a necessidade de
investirem na formação e aperfeiçoamento de seus profissionais para acompanhar
as mudanças do mercado. De acordo com pesquisa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), realizada em 2021, 35% das
MPMEs ouvidas já oferecem programas de qualificação para que os trabalhadores
sejam mais empreendedores e focados na solução dos desafios da vida
corporativa.
Realizada a
partir de entrevistas com profissionais de cargo gerencial e direção de 400
empresas, a pesquisa do IEL traça um retrato dos formatos e duração de cursos
de educação executiva mais procurados e aponta as principais razões de essas
empresas estarem apostando no aprimoramento de seus profissionais.
“Os insumos
mostram as necessidades reais das empresas, que sabem que precisam aprimorar o
desempenho dos funcionários. A preferência pelo ensino presencial, por exemplo,
ainda existe, mas os executivos também aprenderam a dar oportunidade ao on-line
e isso incentiva a transformação digital dentro das empresas”, explica o
gerente de Educação Executiva e Corporativa do IEL, Jackes Oliveira.
A pesquisa
mostra, por exemplo, que - entre as empresas que já ofertam os cursos (156) - o
formato remoto é o mais comum para gerentes e diretores, apontado por 55% das
MPMEs. Já os formatos presencial e híbrido são oferecidos, respectivamente, por
25% e 20%, pelos consultados.
Entretanto,
como parte da pesquisa, o IEL também buscou entender qual é o formato ideal no
ponto de vista dos entrevistados e o resultado é diferente do que oferecem.
Apesar da maioria ter aderido ao modelo on-line, 54% ainda prefere o ensino
presencial. Enquanto, apenas 39% gosta do remoto e 7% do híbrido.
“O formato
remoto é apropriado para executivos porque oferece mais comodidade e
flexibilidade. Poder acessar de casa, no horário em que estiver disponível, é
fundamental para profissionais que ocupam cargos altos nas empresas e têm
rotinas corridas”, explica Oliveira.
“Em
contrapartida, os cursos presenciais são os preferidos por possibilitar mais
foco e concentração, já que você fica imerso em um ambiente propício. O contato
com outros profissionais da área e as trocas de conhecimento, quando as dúvidas
surgem, também são razões que fazem com que os profissionais gostem mais do
método presencial”, completa o gerente.
Cursos
rápidos sobre liderança e gestão estão no topo da lista
Outro ponto
abordado na pesquisa do IEL é o tempo de duração dos cursos de educação
executiva que mais agrada os micros e pequenos empresários. Cursos rápidos, com
até 16 horas, são os preferidos porque compromete menos tempo da jornada de
trabalho e permite que os conhecimentos sejam aplicados no dia a dia o quanto
antes.
Já no que
diz respeito aos temas que os entrevistados consideram mais importantes na
capacitação de diretores e gerentes, 40% escolheram cursos sobre liderança, 28%
gestão e 16% estratégia.
Jackes
explica que isso se deve ao fato de que “empresas são feitas de pessoas. De
nada adianta você possuir as melhores tecnologias e estratégias se o seu time
não consegue seguir em frente, e desta forma, promover o desenvolvimento da
liderança faz todo sentido para que se crie convergência entre a estratégia e quem
vai conduzir todo o processo de implementação”.
Além disso,
a pesquisa ainda mostra que é comum as empresas pagarem os cursos de forma
integral para os funcionários. Das 156 entrevistadas que oferecem programas de
capacitação em educação executiva, 78% pagam o valor total e 14% pagam metade
do preço dos cursos.
IEL oferece
cursos e programas de educação executiva
A educação
executiva é focada em habilidades corporativas importantes para que uma pessoa
conduza bem uma empresa. As principais competências a serem desenvolvidas são o
espírito de liderança, orientação da equipe, proatividade, gestão eficiente,
solução de conflitos, tomada de decisões eficientes, baseado em valores éticos
e morais.
A partir
das informações coletadas na pesquisa, o IEL identificou as necessidades das
indústrias e lançou a plataforma de Educação Executiva em fevereiro de 2021, na qual oferece
serviços que podem ser adquiridos por empresas, para melhorar o desempenho das
equipes; e por indivíduos que buscam se destacar no mercado de trabalho.
No site,
também é oferecido um plano de assinatura para desenvolvimento de soft skills – competências
emocionais e comportamentais, cada dia mais valorizadas pelo mercado de
trabalho. O pacote engloba um teste Eneagrama, que identifica as
potencialidades e oportunidades de desenvolvimento do participante e, a partir
disso, sugere uma trilha de aprendizagem com cursos que vão ajudar o
profissional a aprimorar suas habilidades.
Ao todo, são 16 cursos
autoinstrucionais, 100% virtuais, que podem ser feitos a qualquer hora.
Comunicação assertiva, gestão de conflitos, negociação baseada em
relacionamento e finanças pessoais são algumas das opções. Acesse e confira!
Mais notícias
Prejuízos do ‘Brasil Ilegal’ somaram em todo o país R$ 453,5 bilhões em 2022
47 por cento da população avalia sua qualidade de vida como boa ou ótima, aponta pesquisa da CNI
Brasil leva maior delegação para mundial de robótica nos EUA com 140 estudantes