IMPRENSA
16 de February de 2022 - 08h47

A- A A+

Demandas para cursos on-line do SENAI Rondônia aumentam durante a pandemia

No Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI-RO), a busca por capacitação na modalidade Ensino à Distância (EAD) aumentou significativamente nestes dois últimos anos. Segundo o relatório do Sistema de Gestão Escola do SENAI, entre 2019 e 2022, a instituição em Rondônia registrou mais de 12 mil matrículas na modalidade EAD.


Conforme o coordenador de Educação Básica e Profissional SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho, os números refletem uma realidade que pode se observar na prática, a educação caminha a passos largos para a era “Figital”, como bem pontuou o cientista da computação Silvio Meira, ou seja, os cursos ocorrerão de maneira híbrida, usando-se toda a tecnologia disponível para executar as atividades pedagógicas de maneira virtual ou mesmo presencial, intercalando-se sempre a abordagem, utilizando-se aquela que for mais conveniente para a aprendizagem.


Coelho destacou que os cursos EAD ofertados pelo SENAI exercem um papel importante no ensino nos dias de hoje. Eles são responsáveis por universalizar a educação, fazendo com que as instituições cheguem aos locais mais remotos, onde seria inviável a instalação de uma infraestrutura física, além de flexibilizar os horários de estudo, proporcionando aos alunos que precisam trabalhar e estudar simultaneamente, a oportunidade de avançar e progredir nas suas respectivas carreiras profissionais.


O ensino à distância se tornou uma ferramenta fundamental durante a pandemia, sendo responsável por minimizar os impactos na educação nesse período de isolamento social, afirma o coordenador. “A demanda traduz a perspectiva de pessoas que buscam formação para se tornarem mais competitivas no mercado”, pontuou.


“Isso vai desde quem perdeu o emprego até jovens que buscam um diferencial para se inserir no meio, ou pessoas que estão trabalhando e investem o tempo livre para melhorar seus currículos. Os processos produtivos estão se modernizando. Neste cenário, há a introdução de novas tecnologias que têm modificado a estrutura das empresas que estão dispostas a adotar novos padrões e modelos de negócios e, consequentemente, de relações de trabalho”, comentou Coelho.


Em Rondônia, explicou Coelho, antecedendo ao advento da pandemia o SENAI-RO já via como diretriz a ampliação das ofertas nessa modalidade de ensino pois, a instituição com seu viés tecnológico e também por ser ofertante de programas em EAD possuía as melhores condições para crescer neste segmento e, assim foi feito a partir de 2019 e início de 2020.


Durante a pandemia, instalou-se o fator interveniente a partir de março de 2020 – mudando o status da oferta dos cursos SENAI EAD, de opção coadjuvante para opção primordial, e com a coparticipação de todos os profissionais. As expectativas foram superadas e hoje o SENAI-RO conta com o quantitativo de duas mil matrículas nesta modalidade. Dentre os de maior procura, destacam-se os cursos: Técnico em Eletrotécnica, Eletricista de Redes de Distribuição de Energia Elétrica, Técnico em Segurança do Trabalho, Técnico em Eletromecânica, e Técnico em Qualidade.


Segundo o diretor regional do SENAI-RO, Alex Santiago, o Departamento Regional de Rondônia foi destaque perante os 27 DRs, com menções nas reuniões nacionais on-line realizadas pelo Departamento Nacional a respeito do tempo x respostas perante as imposições decorrentes do momento pandêmico.


“Trabalhou-se dedicadamente em equipe, reorganizamos os diversos processos e em pouco tempo (uma semana e meia), estávamos 100% em operação com todas as nossas turmas em EAD e, daí para frente foi num crescendo e disponibilizamos mais vagas EAD, no pico do advento da pandemia e aumentamos esse número em 2021 e 2022”, finalizou Santiago.


Mais notícias

FIERO apoia e parabeniza decreto que visa incremento na oferta de voos para Rondônia

CNI sedia fórum internacional para fortalecer empreendedoras industriais

Corte de 0,5 ponto na Selic é insuficiente, afirma presidente da CNI

Inflação em queda permite ao Banco Central cortar Selic em 0,75 ponto percentual, afirma presidente da CNI