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Indústria registra confiança em 17 dos 29 setores analisados pela CNI em junho
Com o
avanço, seis setores fizeram uma transição da falta de confiança para a
confiança: Bebidas, Alimentos, Têxteis, Produtos de material plástico, Celulose
e papel e Impressão e reprodução
A indústria brasileira encerra o primeiro semestre de 2023 com mais setores confiantes do que com falta de confiança. Entre os 29 setores industriais pesquisados, 17 estão confiantes. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Na avaliação do gerente de Análise Econômica da CNI,
Marcelo Azevedo, o cenário é mais otimista do que em maio. Em junho, houve
avanço da confiança em 22 de 29 setores da indústria, em todos os portes de
empresa e em todas as regiões do Brasil. Com o avanço, seis setores da
indústria fizeram uma transição da falta de confiança para a confiança:
Bebidas, Alimentos, Têxteis, Produtos de material plástico, Celulose e papel e
Impressão e reprodução.
“Essa recuperação é resultado de uma melhora tanto da
avaliação das condições atuais quanto das expectativas para os próximos seis
meses na maioria dos setores, em todos os portes de empresa e em todas as regiões”,
explica Marcelo Azevedo.
Os setores mais confiantes são: Extração de minerais
não-metálicos, Perfumaria, limpeza e higiene pessoal, Farmoquímicos e farmacêuticos
e Biocombustíveis.
Confiança caiu em cinco setores em junho
Mesmo assim, a confiança caiu em seis setores: Produtos
químicos (exceto perfumaria e limpeza), Vestuário e acessórios, Calçados e suas
partes, Máquinas e equipamentos, Metalurgia e Equipamentos de informática,
eletrônicos e ópticos. O ICEI varia de 0 a 100 pontos, valores acima de 50
pontos indicam confiança do empresário e abaixo indicam falta de confiança do
empresário.
O setor de Vestuário e acessórios passou de 48,9 pontos em
maio para 48,6 pontos. Em junho de 2022, o ICEI desse setor era 60,7 pontos. O
ICEI de Calçados e suas partes caiu de 49,5 pontos para 49,1 pontos; Produtos
químicos (exceto perfumaria e limpeza) passou de 48,6 para 48,5 pontos;
Equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos estava em 47,5 pontos em
maio e ficou em 46 pontos em junho; e Máquinas e equipamentos caiu de 48,9
pontos para 48,3 pontos. Caiu também a confiança do setor de Metalurgia, de
52,1 para 51,1 pontos.
Confiança sobre em todos os portes de empresas, mas o ICEI
das pequenas segue negativo
A confiança avançou em todos os portes de empresas
industriais (pequenas, médias e grandes), sendo o maior avanço o das médias
empresas, de 2,2 pontos. O resultado eleva o índice de confiança das médias
empresas para 50,6 pontos, acima da linha divisória de 50 pontos, o que indica
uma transição da falta de confiança para confiança entre maio e junho. O ICEI
das pequenas empresas passou de 47,6 pontos em maio para 49,3 pontos em junho.
Subiu, mas segue mostrando falta de confiança do empresário.
Região Sul é a única sem confiança em junho
A confiança aumentou em indústrias de todas as regiões do
Brasil em junho, com o aumento mais pronunciado sendo na região Norte: avanço
de 3,4 pontos para 53,4 pontos. Com o avanço, a região Norte sai de um estado
neutro, onde não há confiança nem falta de confiança, e passa a registrar
confiança. Dessa forma, indústrias de quase todas as regiões demonstram confiança
em junho. A exceção é a região Sul, que mantém o índice abaixo dos 50 pontos,
em 47,6 pontos, mesmo após alta de 1,1 ponto na passagem de maio para junho.
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