IMPRENSA
04 de October de 2023 - 10h03

A- A A+

Faturamento da indústria da transformação avançou 0,6 por cento em agosto de 2023

Pesquisa da CNI aponta trajetória de queda do indicador desde o abril e perda de dinamismo no setor. Na comparação com agosto de 2022, o faturamento real apresenta queda de 2,5%

 

Quatro dos seis indicadores da indústria avaliados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) avançaram em agosto em relação a julho: faturamento real, massa salarial real, rendimento médio real e utilização da capacidade instalada. Caíram horas trabalhadas na produção e emprego na indústria. Embora a maioria dos índices tenha avançado em agosto, a pesquisa Indicadores Industriais mostra que a as altas não têm sido suficientes para recompor as quedas dos meses anteriores.

 

O faturamento real da indústria da transformação avançou 0,6% em agosto de 2023, na comparação com julho. De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o indicador segue em trajetória de queda desse o início do ano, quando começou a intercalar resultados negativos e positivos e quedas mais fortes do que as altas. Na comparação com agosto de 2022, o indicador está 2,5% menor.

 

>> Confira sonora com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

 

O rendimento médio real da indústria avançou 0,8% em agosto de 2023 em relação ao mês anterior. Na comparação com agosto de 2022, o crescimento é de 1,3%. E a massa salarial real aumentou 0,9% em agosto de 2023 ante julho. O crescimento não reverte completamente o recuo registrado em julho, mesmo assim a série permanece em patamar elevado. Na comparação com agosto de 2022, houve crescimento de 1,7%.

 

A utilização da capacidade instalada avançou 0,1 ponto percentual em agosto e atingiu 78,5% de ocupação do parque industrial. Esse percentual é 2,5 pontos percentuais menor do que o registrado no mesmo mês de 2022. “O recuo é consequência da queda ao longo do primeiro semestre. Nos últimos dois meses, a UCI alternou pequenas variações, após manter-se em clara trajetória de queda durante todo o primeiro semestre”, afirma Marcelo Azevedo.

 

Emprego recuou em agosto, mas segue acima do registrado no mesmo mês de 2022

 

O emprego industrial recuou 0,2% em agosto. Desde o início do ano o indicador tem intercalado avanços e recuos moderados e oscilado em torno do mesmo patamar. Apesar da ausência de avanços expressivos, o indicador se encontra estabilizado em um nível acima do registrado em 2022. Na comparação com agosto de 2022, o emprego industrial avança 0,4%.

 

O número de horas trabalhadas na produção se manteve muito próximo da estabilidade na passagem para agosto, com recuo de 0,1%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior houve recuo de 3,3%.


Mais notícias

Brasil leva maior delegação para mundial de robótica nos EUA com 140 estudantes

43 por cento dos brasileiros dizem que saúde pública deve ser prioridade do governo

SESI Lab comemora 64 anos de Brasília com entrada gratuita

Leilão de trecho BH-Juiz de Fora da BR-040 é passo importante para o setor rodoviário, avalia CNI