IMPRENSA
16 de November de 2023 - 14h52

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Presidente da FIERO participa do 11° Congresso Brasil-Alemanha de Inovação e Sustentabilidade

Ampliando os Horizontes da Transição Verde e Digital foi o tema do principal evento de troca de conhecimentos, experiências e conexões entre os atores do ecossistema brasileiro e alemão. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e diretor executivo do Instituto Amazônia +21, Marcelo Thomé, participou do painel que teve como assunto central a Inovação como Ferramenta para a Bieconomia, ao lado de Petrina Santos, Executive Manager ESG & Sustainability na Volkswagen Financial Services e Rodolfo Walder VianaManaging Director Fundação ECO+.


Em sua participação, Thomé, contextualizou de forma clara a importância estratégica da bieconomia no desenvolvimento sustentável da Amazônia, e que as promoções de práticas inovadoras podem impulsionar a economia local ao mesmo tempo em que se mantém a floresta em pé. Isso é o que o Instituto Amazônia +21 tem feito ao longo desses anos, fomentando negócios sustentáveis na região, utilizando a bieconomia como um dos pilares para impulsionar o crescimento econômico do território que tem um dos menores IDHs do Brasil.


É fundamental a gente entender que a partir da afirmação de que a floresta em pé vale mais, mas vale quanto? Em que negócios? Quais setores? Que processo produtivo sustentável por meio da inovação eu tenho que desenvolver para garantir ao final que o produto seja sustentável, seja rastreável, tenha integridade, para poder acessar os mercados consumidores que compram e pagam por esse tipo de produto?”, questionou Thomé.


O presidente da FIERO, na ocasião, contou que por muitos anos os empresários da Amazônia eram taxados como o problema da região, o que os levaram a tomar a decisão de mudar esse cenário e fazer parte da solução, estruturando o Instituto Amazônia +21. São as 9 Federações de Indústria da Amazônia Legal com apoio da CNI e diversas empresas e parceiros institucionais. Na medida em que as 9 Federações têm uma profunda compreensão das oportunidades e desafios do território amazônico, se unem para destravar essa nova agenda por meio da inovação de blend finance e de formação de capital humano no recorte amazônico.


Por ser um país muito diverso o Brasil tem uma vantagem comparativa em relação ao potencial econômico da bieconomia, pois reúne 20% de todo o patrimônio genético do planeta e a região amazônica reúne cerca de 15%.


Segundo Marcelo, a inovação é o instrumento para entender e destravar essa agenda, pensando em como transformar em negócios o potencial econômico da bieconomia, considerando todas as dificuldades e barreiras impostas não só no Brasil como um todo, mas, em especial no recorte amazônico.


Os desafios da bioeconomia não são pequenos, mas é preciso dar os primeiros passos e o evento, que ocorreu esta semana em São Paulo, proporcionou oportunidades de conexões para uma agenda colaborativa, conectando vários setores com o mesmo propósito.   


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