SENAI RO homenageia equipe de Ariquemes pela excelente nota na avaliação do SAEP
Profissões técnicas estão cada vez mais valorizadas

Em 2020, 68,8% dos
alunos egressos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)
conseguiram preencher postos de trabalho no Estado.
A
alta empregabilidade é um dos fatores preponderantes na explicação de o
porquê os cursos técnicos estão cada vez mais valorizados. A preparação
para o mercado de trabalho atrai as empresas dos mais variados
segmentos em busca de profissionais com mão de obra qualificada. O Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) tem expressiva importância neste
contexto. A afirmação é do coordenador de Educação Básica e Profissional do
SESI-SENAI-IEL de Rondônia, Jair Coelho.
“A
instituição materializou-se primordialmente com o propósito de propiciar todas
as formações técnicas profissionais do país. O SENAI tem feito isso
magistralmente, tornando-se referência e reconhecido como a maior instituição
de formação profissional da América Latina, com responsabilidade na formação
profissional de seus estudantes, pois entrega ao mercado de trabalho
profissionais para atuarem em grandes corporações e assumirem grandes
responsabilidades, comentou.
O
indicador da taxa de ocupação de egressos no mercado de trabalho, conforme
relatório referente a pesquisa do triênio 2018/2020, aponta que Rondônia ficou
68,8%, acima da média Nacional. “Podemos afirmar com certeza estatística, via a
pesquisa de cunho nacional, incluso o Estado de Rondônia (Relatório da Pesquisa
de Egressos 2020), que 93% das empresas rondonienses possuem preferência pelos
egressos do SENAI no momento de uma nova contratação”, explica o coordenador.
O
diferencial de ser estudante de uma instituição, por exemplo, como o SENAI,
garante o coordenador, é que há a possibilidade do mercado capturar o
profissional ainda na sua trajetória na escola, bem como em momentos práticos
onde a empresa/indústria tem a oportunidade de avaliar a performance do futuro
profissional que estará a sua disposição.
O
SENAI segue critérios específicos na construção das grades curriculares dos
cursos. Todos os programas, produtos, cursos, treinamentos, projetos que
compõem o portfólio do SENAI nascem da interação profunda com as indústrias
(setor produtivo), com a academia (Universidades nacionais), agremiações
representativas (institutos federais, sindicatos), com os órgãos
auditores/fiscalizadores (CREA, TCU, CGU), especialistas (consultores,
profissionais de notório saber).
As
matrizes curriculares são formatadas nacionalmente depois que o Comitê Técnico
Setorial define ou atualiza o perfil profissional para cada área técnica. A
organização curricular é construída com base no perfil e nas competências
profissionais previamente definidas da área correspondente.
De
acordo com o coordenador, o SENAI se atualiza e seus cursos estão condizentes
com as necessidades do mercado de trabalho. Eles passam por revisões, as quais
são avaliadas por especialistas das áreas industriais específicas,
especialistas/estudiosos internos e do mundo laboral, com foco nas necessidades
demandadas pelas empresas/indústrias. “Para a construção e
atualização dos Perfis Profissionais, são imprescindíveis as pesquisas afins e
de estudos técnicos elaborados sobre o contexto de trabalho de determinada
ocupação profissional, considerando principalmente as mudanças estruturais,
tecnológicas, produtivas e organizacionais em curso”, disse.
Estudo BID
Em
outubro de 2019, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou o Seminário
Pelo Futuro de Trabalho: Os desafios para a indústria e a qualificação
profissional no Brasil debateu, a partir de estudos e manifestações de
especialistas, a perspectiva do desenvolvimento brasileiro, os desafios da
indústria e o futuro do trabalho, indicando diretrizes para o protagonismo
conjunto dos organizadores.
Neste
evento, o economista José Cláudio Pires, do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), apresentou o estudo “Pelo Futuro do Trabalho, os Desafios
para a Indústria e a Qualificação Profissional no Brasil”. Na pesquisa (link
abaixo), entre outros temas, foram analisados o impacto dos cursos de qualificação
profissional do SENAI na empregabilidade e nos salários de seus alunos. Outro
ponto de destaque, apresentado na conclusão do estudo, é que os profissionais
egressos dos cursos de qualificação profissional no SENAI ampliaram, no mínimo,
em 30% suas chances de recolocação no mercado.
Os
dados do estudo realizado por economistas do BID, avaliou se as iniciativas
voltadas à qualificação profissional são capazes de aumentar a empregabilidade
de trabalhadores desempregados em setores expostos a competição internacional.
Mais
informações neste link - estudo
do BID
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