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29 de September de 2022 - 11h42

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Do setor moveleiro para consultora de STI do SENAI Rondônia, uma trajetória de sucesso

Lissandra Daniéli de Souza Fernandes, que até 2010 atuava no setor moveleiro, começou sua história com a Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO), quando foi aprovada em processo seletivo para trabalhar no SESI como monitora de uma pesquisa de qualidade de vida do trabalhador. Pouco tempo depois fez a transição para o SENAI, mediante novo processo seletivo, onde atualmente, com a implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) da FIERO, SESI, SENAI e IEL, passou a atuar no cargo de consultora no setor Soluções em Tecnologia e Inovação (STI).

Ainda em 2010, o Departamento Nacional do SENAI estava expandindo a temática da atuação em rede. Iniciando pela Rede SENAI de Meio Ambiente. “Eu não sabia deste projeto, até então, mas a minha chance estava nascendo ali.  Na época, tinha formação em Turismo, Economia e Meio Ambiente e terminando pós-graduação em Gestão Ambiental. Quando soube da vaga, pensei que não podia desperdiçar a oportunidade porque queria muito continuar”, disse Lissandra.

“No final naquele ano”, destaca Lissandra, “tivemos capacitações internas e veio o primeiro desafio, ou seja, trazer uma nova modalidade de serviço ao SENAI Rondônia: consultoria técnica. Não fazia ideia do desafio, já havia atuado em consultoria em outra empresa, porém, não com foco em indústria. No começo de 2011, participei de viagem de capacitação ao nordeste, passando por Salvador, São Luis e Fortaleza, conhecendo onde iniciou a Rede de Meio Ambiente e como era o modelo de trabalho”.

Lissandra foi treinada nos métodos de consultoria, conheceu as empresas que o SENAI nos estados visitados atendia, e qual era o tipo de serviço. Ainda em 2011, foi para Bahia na unidade SENAI Cetind (que fica em Lauro de Freitas) onde fez o curso de Coleta de Amostra de Água, Efluentes e Sedimento e passou a trabalhar diretamente na unidade SENAI Marechal Rondon.

Em 2012, com a vinda do PRONATEC, o DN deu maior foco neste programa assim como o Departamento Regional de Rondônia. Lissandra foi chamada para atuar apoiando os projetos de consultoria. Para ela, foi mais um desafio, pois tinha como foco Meio Ambiente e teria de atuar com indústria no geral. Assim passou a monitorar projetos de consultoria que abrangia o Estado de 2012 em diante. Teve muita dificuldade, pois não tinha o conhecimento básico industrial, então resolveu entrar em uma nova graduação, com o objetivo de entender melhor como funciona uma indústria e viu ali a possibilidade de crescer na carreira.

Quatro anos depois, mais uma iniciativa do Departamento Nacional que implantou o programa Brasil Mais Produtivo, com foco na atuação direta dentro da indústria. Novamente foi para Bahia, desta vez, para o SENAI CIMATEC, onde passou por treinamento para trabalhar a metodologia Indústria Mais Produtiva que tinha como serviço a implantação de Lean Manufacturing na indústria.

De acordo com Lissandra, “desta vez, foi um divisor de águas na minha carreira, abandonei de vez o Turismo e Gestão Ambiental para trabalhar com a metodologia Lean. Finalizei a graduação durante a pandemia em 2020, e a experiência que tive com o programa me ajudou 100% na graduação, pois o que estava vendo em sala de aula já tinha vivido na prática”.

A consultora acrescenta que “desde então, tenho tido a oportunidade de atuar com diversos setores industriais, agora com a formação teórica e experiência prática, me sinto preparada para os novos desafios dentro da instituição. E atualmente capacito internamente a nossa equipe para executar o Lean nas indústrias nos municípios, realizo monitoramento dos projetos, atuo na elaboração de propostas de execução de serviços de consultoria.

“Sinto muito orgulho de entrar em uma indústria e falar que trabalho para o SENAI. Sinto orgulho em saber que faço a diferença, apoiando a produtividade da indústria e ajudando a manter de certa forma alguns empregos nessas empresas, porque uma vez que a produtividade aumenta não há necessidade de demitir funcionários. E de certa forma mesmo que indiretamente fazer parte disso me sinto bem”, finalizou.

 


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