Especialista do SENAI-RO apresenta Live sobre IA x IH

Dentro da programação virtual do Mundo SENAI 2025, o especialista em Educação do Departamento Regional de Rondônia, Alexandre Custódio, apresentou, via canal do SENAI Play do Youtube, a live “Para sermos Fluentes em “IA” teremos que ser fluentes em “IH”. O evento, acompanhado por pessoas de diversas localidades, propôs uma série de reflexões e provocações sobre o tema.

Custódio ressaltou que a IA já é realidade em diversas áreas e as pessoas precisam entender que, apesar da sua eficiência, as habilidades exclusivamente humanas continuam indispensáveis. “Criatividade, empatia, julgamento ético e visão de longo prazo são atributos que os algoritmos ainda não conseguem reproduzir”, enfatizou.

Ele citou profissões em que a inteligência artificial agiliza procedimentos em que a tecnologia é capaz de processar grandes volumes de dados em poucos segundos e oferecer soluções rápidas. “Entre os principais benefícios da inteligência artificial estão a automação de tarefas repetitivas, a agilidade na análise de cenários e a precisão de diagnósticos. Na medicina, por exemplo, algoritmos já ajudam na identificação precoce de doenças. No setor industrial, otimizam processos e reduzem custos”, apresentou Custódio.

Ao mesmo tempo, Custódio desmistificou que a inteligência artificial vai substituir completamente as pessoas. Explicou que a IA não age sozinha, ela precisa ser alimentada por pessoas, que precisam se reinventar e usá-la como ferramenta e não a ver como concorrente. “Ela promete novas oportunidades de automação de tarefas, permitindo que os trabalhadores se dediquem a atividades criativas e estratégicas, aumentando a produtividade”, apresentou.

A era digital vem buscando nos profissionais uma combinação de competências como as habilidades interpessoais e sociais e técnicas. Para isso, se almeja a convergência entra as soft skills, que englobam a inteligência emocional, trabalho em equipe, comunicação assertiva, pensamento crítico, ética, empatia, entre outro, com as hard skills, que são as habilidades técnicas, como fluência em idiomas, domínio em linguagem de programação, confecção de roupas, entre outras.

Enquanto a IA oferece respostas baseadas em dados e padrões, a IH é capaz de adaptar soluções a contextos diversos, levando em conta valores culturais e humanos. A complementaridade entre as duas formas de inteligência tem se mostrado a melhor alternativa. Em empresas e instituições públicas, por exemplo, é comum que a IA aponte tendências de comportamento do consumidor ou riscos operacionais. “Cabe ao ser humano decidir como usar essas informações, equilibrando produtividade, ética e impacto social”, reforçou.

No campo da sustentabilidade, Alexandre Cústódio comentou que a tecnologia também pode ser aliada do meio ambiente. Um exemplo é a crescente substituição de veículos movidos a combustíveis fósseis por modelos elétricos. Com o apoio de sistemas inteligentes, é possível prever o consumo energético, planejar rotas sustentáveis e reduzir emissões de carbono.

Aos que não tiveram a oportunidade de acompanhar o evento na última sexta-feira, ou queiram rever, basta clicar no link.

Jornalista: Andréa Machado Minuto