IMPRENSA
28 de October de 2021 - 10h06

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Palestra do SENAI-RO é um dos destaques da Feira de Talentos Contrate-me

‘Prepare-se. Tem vagas no mundo’, foi o tema da palestra ministrada nesta terça-feira, 26, pelo coordenador de Serviços de Tecnologia e Inovação (STI) do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI-RO), José Rafael Lopes e engenheiro de Software na Argyle, Caio Lopes, como parte da programação da 2ª Feira Virtual de Talentos SENAI Contrate-me, com transmissão online via canal do SENAI no YouTube.

Na abertura, José Rafael disse que o mundo está vivendo muitas transformações e mudanças de comportamento, principalmente em decorrência da pandemia. O SENAI Rondônia, por exemplo, passou a trabalhar um período home office, assim como muitas outras empresas. “Foi mais um desafio que conseguimos superar rapidamente”.

Transformação digital é uma revolução mundial. É um conjunto de tecnologias que vão transformar comportamentos, as formas de negociar o emprego em si, afirmou Rafael que citou a tecnologia 5G como base de mudanças em áreas como a saúde, cidades inteligentes, agricultura e indústria 4.0.

“Isso vai permitir, por exemplo, que um médico lá no Japão possa fazer uma cirurgia no Brasil utilizando um robô, graças a redução do tempo entre o comando e a ação. Outra tecnologia é a Internet das Coisas (IoT), que permite a conectar e acessar informações de dispositivos na internet e será possível administrar o negócio a partir dos dados capturados pelos dispositivos IoT”, disse Rafael.

O coordenador de STI do SENAI-RO abordou ainda a Inteligência Artificial que, nos próximos 15 anos, será responsável por aumentar 40 por cento da produtividade nas empresas, sendo uma ferramenta fundamental para quem busca crescimento compatível com o mercado. Outro ponto citado é a falta de profissionais em Tecnologia da Informação (TI). “O Brasil forma 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano. Estima-se que, de 2020 a 2024, a demanda por profissionais será de 420 mil. Se não houver mudanças, haverá um déficit de 260 mil profissionais”, pontuou.

Na sequência, Caio Lopes explicou que trabalha home office e como se estruturou para realizar suas atividades. Antes trabalhava num escritório e por conta da pandemia a empresa liberou todos os setores possíveis para atuar online, e isso incluía a área de tecnologia, da qual fazia parte. “Participei desta transição e recentemente passei a trabalhar numa empresa que já nasceu remota”.

Caio lembrou que para conquistar uma vaga no mundo é preciso aprender como trabalhar home office, e que atualmente as principais vagas para trabalhar em qualquer lugar do mundo estão na área de TI. Ele falou da sua experiência de trabalhar no Brasil para uma empresa do exterior e o que é necessário para estar preparado.

“Sempre foi possível trabalhar no exterior nesta área, porém o mais comum era as pessoas mudarem de país. Com a pandemia aumentou a oferta de trabalhos remotos”, lembrou Caio. “Várias empresas da Europa, Estados Unidos e Canadá têm recrutado profissionais da América Latina, em especial do Brasil. É um pouco mais difícil conseguir vagas para iniciantes, pois estas empresas buscam profissionais com mais experiência. O empecilho talvez seja a língua, pois se seu inglês não está bom, terá dificuldade”, explicou o engenheiro de Software.

Segundo Caio, antes as entrevistas com os candidatos aconteciam de forma presencial, e os processos seletivos para a maioria das empresas de tecnologia hoje são realizados de forma virtual, desde a primeira conversa com o RH até a conversa com um gerente. “Então, você pode ser contratado de qualquer lugar do mundo para trabalhar de forma remota”.

Ele afirma que a cultura da empresa também passa por mudanças. As discussões que antes aconteciam em salas de reuniões passaram a ser feitas através do uso de ferramentas remotas e todas as conversas e decisões começaram a ser registradas e gravadas automaticamente. “O trabalho home office, no meu caso, influiu positivamente na produtividade, por causa do tempo que se ganha por não ter de sair de casa e isso deu uma flexibilidade maior no horário de trabalho”, disse.

No encerramento, Caio comentou que ao se iniciar nesta carreira na área da tecnologia, é fundamental aprender princípios básicos como a lógica de programação, programação orientada a objetos, rede de computadores, sistemas operacionais, banco de dados, testes automatizados, aprendizado de máquina, seguranças, dentre outros conhecimentos.

 

 


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