SENAI-RO se volta à pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação no setor elétrico

O Estado de Rondônia será um dos palcos de uma experiência piloto de implantação de um novo componente na extensa rede do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Trata-se do HUB de Inovação e Tecnologia, que atuará desde a execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação (P&D+I) à incubação e aceleração de negócios emergentes, e integrará o ecossistema de inovação da Amazônica Ocidental.

Para o coordenador Lucas da Silva, a estruturação do HUB congregará o ecossistema de inovação de Rondônia e oferecerá um novo canal para o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia Ocidental. “A essência do SENAI é a indústria. Abraçaremos os desafios e vocações industriais do estado e da Amazônia, como a energia hidráulica, sempre mirando o compartilhamento do valor gerado no HUB e através do HUB com a sociedade”, afirma.

O SENAI-RO já conta com ocupações de referência em áreas como elétrica e mecânica, automação, eletromecânica e mecatrônica nas unidades de Porto Velho e interior. “Para potencializar o escopo do HUB, além do CETEM e do CEET, estamos costurando um extenso número de parcerias, que rompem as fronteiras geográficas brasileiras, e incluem toda a rede SENAI de Institutos de Inovação e Tecnologia; outros Institutos de Ciência, Tecnologia e Inovação; pequenas, médias e grandes empresas; agências governamentais e investidores. Como HUB, faremos uso de inovação aberta e atuaremos em rede”, comentou Lucas.

No próximo ano, está prevista a construção do novo prédio que abrigará a sede do HUB. A estrutura se localizará ao lado da Casa da Indústria da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), em Porto Velho. O local terá, além da infraestrutura própria para pequenas prototipações, espaço de co-working e meet up (eventos). “O projeto arquitetônico e de engenharia, assinado pela Supervisão de Engenharia, Logística e Infraestrutura da FIERO, é fantástico e utiliza elementos inéditos em Rondônia. O prédio valorizará o bioma no seu entorno e tem um potencial enorme para fomentar conexões entre pessoas”, ressaltou Lucas.