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DR-RO participa da capacitação de Multiplicadores em bioeconomia na Amazônia Legal
A analista de Educação, Luana Carine Borges de Souza e as consultoras de Soluções em Tecnologia e Inovação (STI), Lissandra Fernandes e Cleopatra Alves da Silva Caldeira, do SENAI-RO, participaram da capacitação de multiplicadores em bioeconomia na Amazônia Legal, que aconteceu nesta terça-feira, 20, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama.
Representantes de órgãos públicos, acadêmicos e de instituições de educação também marcaram presença no evento, que apresentou temas como Cadeias de Valor da Sociobiodiversidade, estudo de oferta e demanda de cursos voltados à bioeconomia e população beneficiada com cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC), entre outros.
A capacitação teve como ministrante o assessor para Bioeconomia do Projeto Profissionais do Futuro: competências para a Economia Verde, Marcelo Nunes. A iniciativa nasceu da parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Ministério da Educação (MEC) e a Cooperação Alemã GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit).
De acordo com Luana Carine a ideia é a formação de multiplicadores para fomentar os conceitos da bioeconomia e da economia verde. “Essa iniciativa faz parte do Projeto Profissionais do Futuro – Competências para a Economia Verde – que tem o intuito de ampliar a qualificação profissional para o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis, por exemplo, os profissionais do SENAI CETEM membros do programa Messias Pimentel Cantanhede e Israel Horácio Almeida Silva, ambos instrutores, que apresentaram o projeto piloto “Conect Sol - Energias Renováveis" que se encontra no status ciclo 3”, falou.
Luana disse ainda que a capacitação vai melhorar a perspectivas de emprego em setores estratégicos para desenvolvimento econômico verde do país e atender escassez de mão-de-obra qualificada nos setores verdes do futuro.
Sobre a presença de profissionais do SENAI-RO nas ações do projeto, a analista lembrou que “a participação em eventos sobre Bioeconomia que está na pauta do mundo é uma excelente oportunidade para aprender, compartilhar conhecimentos e expandir sua rede profissional no meio”, afirmou a analista.
Segundo Cleopatra Caldeira a capacitação faz parte do Projeto Profissionais do Futuro – Competências para a Economia Verde, que prevê a oferta de cursos com 465 vagas para qualificação profissional de trabalhadores nas cadeias produtivas e de valor da bioeconomia em diferentes áreas, por exemplo, operador de beneficiamento de pescado, produtor de mandioca, de embutidos e defumados, de beneficiamento de café, agricultor agroflorestal, fruticultor, açaicultor, administrador de empreendimentos Florestais de Base Comunitária, viveiricultor e produtor de licores.
Lissandra Souza acrescentou que a capacitação foi importante para criar a conexão do contexto da bioeconomia para Amazônia e ressaltou que o programa Profissionais do Futuro abrange nove estados da Amazônia Legal. “Muito se fala em bioeconomia, biotecnologia, no entanto, quando se fala em Amazônia, temos o desafio de preparar pessoas para saber lidar com os cultivos locais”, pontuou.
Ainda no ponto de vista da consultora de STI, “criar empregos e melhorar negócios é um dos maiores benefícios do projeto, posso citar como exemplo, os produtores de cacau que vendem commodities, se tiverem a oportunidade de aperfeiçoar seu produto e vender também para novos mercados, com maior valor agregado, podemos dizer que atingimos o objetivo. E é neste momento que o SENAI deve atuar, qualificando essa mão de obra com cursos como boas práticas em fabricação, como transformar em chocolate por exemplo”, finalizou.
“A expectativa”, conforme o gerente de Educação Básica e Profissional SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho, é que o projeto dará upgrade para o sistema de educação profissional e tecnológica no país e qualifique recursos humanos, à luz da experiência alemã, para atuação em variados setores de sustentabilidade da economia brasileira”, explicou.
Quanto aos objetivos específicos, Coelho pontuou que o projeto visa implementar novos cursos e conteúdos em diferentes níveis educacionais voltados a setores relacionados à economia verde, a partir de conceitos e currículos elaborados com participação ativa do setor privado, garantido a adequação às suas demandas por profissionais e aumentar a produtividade de setores de sustentabilidade da economia brasileira a partir da formação de capital humano adequado.
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