Exposição de Maquetes apresenta os tipos de modais de transporte
Prêmio FIERO-SENAI-SEBRAE de Inovação Industrial tem desafios lançados por Jirau Energia
Os desafios do 1º Prêmio FIERO-SENAI-SEBRAE
de Inovação Industrial foram lançados durante encontro ocorrido nesta segunda-feira,
22 pela Jirau Energia, parceira nesta edição do concurso. A partir das propostas,
os concorrentes deverão apresentar soluções inovadoras nos três eixos
escolhidos pela geradora de energia, nos segmentos operacional, engenharia e
ambiental. O evento contou com a presença dos analistas de Soluções em
Tecnologia e Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de
Rondônia (STI-SENAI-RO) e demais atores envolvidos na premiação.
As apresentações dos desafios
foram realizadas por Michel Obara, gerente de Meio Ambiente e Socioeconomia, Augusto
Borges - analista Ambiental da Jirau Energia, Rogério Lucena, Coordenador de
Manutenção Elétrica e João Silva - engenheiro de Performance. Na abertura, o
gerente de Engenharia, Planejamento e Perforcance, Breno Carvalho, falou sobre
a importância da contribuição da academia e startups neste processo. Por sua
vez, o gerente de Mercado do SESI, SENAI e IEL, Flemeng Medeiros, ressaltou que,
além de Jirau, as propostas serão utilizadas em beneficio da indústria
rondoniense.
O 1º Prêmio FIERO-SEBRAE de
Inovação Industrial, foi lançado em julho deste ano durante a 3ª edição do
Workshop Potencial da Inovação na Indústria, de iniciativa do SENAI-RO, em
parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e
Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à
Pesquisa (FAPERO), ocorrida na Casa da Indústria, em Porto Velho.
A partir do tema proposto, os
participantes terão até o próximo dia 31 de outubro para apresentar as
propostas. Para saber mais sobre o Prêmio, os interessados podem acessar o
portal SEBRAEStartups (https://programas.sebraestartups.com.br/in/fiero).
Nele consta o que é o prêmio, seus objetivos, quem podem participar, o desafio
proposto, além de consultar e baixar o edital.
Conheça
os desafios
Desafio
1
– Monitoramento Ambiental em Larga Escala
Como desenvolver soluções
inovadoras para o monitoramento contínuo e em tempo real de áreas superiores a
100 km² (equivalente a 18.000 hectares), com foco na detecção de desmatamento,
queimadas, alterações de paisagem e invasões, superando as limitações atuais de
sistemas com atualização tardia de imagens, como o Planetscan?
Desafio
2
– Modelagem e Estruturação de Banco de Dados Ambientais
Como estruturar e integrar, em
um sistema robusto de banco de dados, os registros de mais de 16 anos de
monitoramento provenientes dos programas socioambientais da UHE das fases de
implantação (34 programas) e operação (29 programas), permitindo organização de
dados (ex.: qualidade da água, pH, vazão etc.), geração de gráficos e análises
históricas, com níveis diferenciados de acesso para segurança e governança?
Desafio
3
– Simulação 3D de Variações Hidrológicas
Como desenvolver modelos
computacionais de simulação 3D capazes de prever o efeito de remanso decorrente
de variações de vazão e cotas da usina, permitindo análises de cenários e
reflexos em áreas próximas ao reservatório?
Desafio
4
– Predição de Falhas nos Sistemas de Ventilação e Exaustão
Como aplicar inteligência
artificial e técnicas de predição avançadas para aumentar a confiabilidade dos
sistemas de ventilação e exaustão das Casas de Força da Usina?
NOTA: Propostas de
implementação de nova instrumentação para supervisão, assim como modificações
de projeto são aceitáveis a fim de incrementar confiabilidade aos sistemas,
desde que também realizada análise de viabilidade. A solução completa sugere
Machine Learning para dar previsibilidade de falha e drástica redução de
indisponibilidade.
Desafio
5
– Assistente Digital para Apoio à Manutenção
Como desenvolver um assistente
digital inteligente que, a partir de imagens coletadas pelos operadores em
campo, seja capaz de interpretar visualmente os elementos presentes, descrever
os serviços realizados e indicar a necessidade (ou não) de manutenção?
A proposta envolve a
integração de visão computacional com os dados operacionais históricos e em
tempo real, utilizando técnicas de Big Data para consolidar e analisar grandes
volumes de informações provenientes de sensores, registros de manutenção e
imagens. Por meio de redes neurais convolucionais (CNNs), o sistema poderá
identificar padrões visuais complexos, como desgaste de componentes, vazamentos
ou falhas estruturais. Além disso, o uso de inteligência artificial permitirá que
o assistente aprenda continuamente com os dados coletados, refinando suas
recomendações e aumentando a precisão na detecção de anomalias. Essa abordagem
contribui diretamente para o Desenvolvimento de Soluções Digitais (DDS),
promovendo maior eficiência operacional, redução de custos com manutenção
corretiva e aumento da confiabilidade dos ativos.
Desafio
6
– Automação de Processos de Telemetria
O Projeto de Monitoramento de
Níveis d’Água com Câmera propõe o desenvolvimento e a implantação de uma
solução inovadora baseada em câmeras fixas de alta precisão, com transmissão de
dados via satélite ou Starlink, capaz de superar as limitações do monitoramento
manual e as falhas recorrentes de sensores submersos. A iniciativa é
especialmente estratégica para áreas remotas e para o Rio Madeira, onde a
escassez de leituristas e os problemas de entupimento e bioincrustação
comprometem a confiabilidade dos dados. Com esta solução, espera-se reduzir
custos operacionais, garantir dados contínuos em tempo real e aumentar a
confiabilidade do monitoramento, ao mesmo tempo em que se agrega valor às
réguas existentes. Além disso, o projeto abre caminho para funcionalidades
futuras, como a detecção de resíduos flutuantes e a estimativa de vazão
superficial, consolidando-se como uma oportunidade de avanço tecnológico no
setor de recursos hídricos
Desafio
7
– Inteligência Aplicada ao Monitoramento de Barragens (Sysdam)
Como desenvolver soluções
digitais — como aplicativos, assistentes virtuais ou redes neurais — que
integrem os dados do sistema Sysdam (monitoramento de barragens e sismologia),
oferecendo suporte automatizado a diagnósticos, alertas e análises preditivas?
A proposta busca superar as
limitações de um sistema essencialmente manual e com baixa inteligência
aplicada, por meio da implementação de tecnologias avançadas de Big Data e
inteligência artificial. A utilização de redes neurais profundas permitirá o
reconhecimento de padrões complexos em grandes volumes de dados sísmicos e
hidrológicos, possibilitando a antecipação de riscos e falhas estruturais.
Desafio
8
– Integração de Dados de Manutenção no Nível Corporativo
Como aprimorar o processo de
Despacho de Manutenção (DDS), ampliando o uso dos 150 tablets corporativos já
integrados ao ERP IBM Maximo, para potencializar a coleta de dados em campo,
análise em tempo real e suporte à tomada de decisão estratégica?
A proposta visa transformar o
DDS em uma ferramenta ainda mais robusta, explorando o potencial da mobilidade
corporativa e da inteligência operacional. Com os tablets conectados ao Máximo,
é possível capturar dados diretamente da linha de frente — como registros de
inspeção, imagens, medições e apontamentos técnicos — e integrá-los
instantaneamente ao sistema corporativo. Ao aplicar tecnologias como Big Data e
inteligência artificial, esses dados podem ser analisados em tempo real,
permitindo a geração de insights preditivos, identificação de padrões de falhas
e priorização de intervenções. Isso fortalece a gestão de ativos na quarta
camada corporativa, promovendo maior confiabilidade, eficiência operacional e
alinhamento com os objetivos estratégicos da organização.
Jornalista: Andréa Machado
Minuto - colaboração com Jirau Energia
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