SENAI-RO finaliza capacitação de instrutores para uso de Kits Didáticos da Indústria 4.0

Depois do SESI-SENAI-IEL de Cacoal e Vilhena e SENAI de Ji-Paraná, chegou a vez dos instrutores do SENAI CEET e CETEM, ambos em Porto Velho e do SENAI de Ariquemes e representantes da Coordenação de Educação (Cebep) e da área de Serviços de Tecnologia e Inovação (STI) do SENAI-RO, participarem da capacitação para o uso dos Kits Didáticos da Indústria 4.0, ministrada pelo facilitador Anderson Henrique Bonifácio, da Exxer, empresa fabricante dos equipamentos.

Segundo o instrutor Rafael Barbosa, do SENAI CEET “a capacitação foi fundamental, pois vai ajudar na formação dos alunos para o novo mercado que é a Indústria 4.0, na atualização e utilização da robótica. O SENAI segue o caminho da evolução tecnológica sempre se preparando hoje para o futuro”, disse.

Para o instrutor Vivaldo de Albuquerque Pinto, da mesma unidade, estudar a plataforma proporcionou experiências práticas da integração dos processos de tecnologia da informação com os processos de automação. “O SENAI mostra-se atento às exigências da indústria trazendo a Porto Velho, tecnologia de ponta”, afirmou.

O instrutor Acleibson Santos Lins, do SENAI Ariquemes comentou que “a Indústria 4.0 está alcançando todo nosso país e o curso nos ajudou a adquirir mais conhecimentos sobre os software e hardware da bancada e como configurar”, destacou.

No ponto de vista do instrutor Ricardo Cleudo, do SENAI CETEM, “participar proporcionou uma qualificação na área educacional e profissional, para passarmos aos alunos esse aprendizado, que é um diferencial para quem faz SENAI, pois poderão se atualizar quanto às mudanças tecnológicas e atender o que o mercado demanda”.

Os bolsistas do Inova Talentos IEL/SENAI-RO, da área de STI, Marcus da Silva Barbosa e Caio Matheus Silva Ferreira também destacaram a iniciativa do SENAI. "Essa preparação foi meu primeiro contato com a Smart 4.0, certamente, essa foi uma semana de aprendizado e espero em breve colocar em prática todo esse conhecimento adquirido'', afirmou Barbosa.

“Para minha jornada”, falou Ferreira "significou conhecimento quanto ao equipamento, que comprova a integração entre o físico e o digital atinge novo patamar, promovendo eficiência, produtividade e inovação em diversas áreas. Sua capacidade de adaptação e sua ampla gama de aplicações a tornam uma ferramenta indispensável àqueles que buscam estar na vanguarda da tecnologia e da automação".

Conforme Alexandre Custódio, da Coordenação de Educação (Cebep), entre os itens que compõem os laboratórios, está o kit didático composto por quatro bancadas (estoque, processo, montagem e expedição) e que incluem recursos de sistemas de visão, computação em nuvem, internet das coisas (IoT), robótica colaborativa, inteligência artificial, entre outras.

Custódio explicou que a estrutura será utilizada na capacitação de estudantes de pelo menos 29 cursos técnicos e superiores – com previsão de ampliação de alcance - nas áreas metalmecânica, eletroeletrônica, tecnologia da informação (hardware e software), automação e mecatrônica e telecomunicações”, explicou.

A indústria está cada vez mais conectada e digital. Lembrou o gerente do SENAI CETEM, Cleber Santos. “Tópicos relacionados à quarta revolução industrial passaram a ser incorporados aos cursos da entidade como temas centrais ou transversais com a proposta de ampliar a oferta de profissionais qualificados e habilitados nas tecnologias 4.0 e garantir aos egressos os elevados índices de empregabilidade que caracterizam a instituição SENAI”, lembrou.

De acordo com o gerente de Educação Básica e Profissional do SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho, “a Indústria 4.0 é um conceito revolucionário da automação industrial, que integra diferentes tecnologias como inteligência artificial, robótica, internet das coisas e computação em nuvem, com o objetivo de promover a digitalização das atividades industriais melhorando os processos e aumentando a produtividade mediante o uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala, além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor”, finalizou.