Projeto Connect Sol do SENAI-RO segue mais uma etapa de desenvolvimento
Cursos superiores EAD SENAI-RO formam profissionais para o mundo, disse gerente de Educação
O Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI-RO), em termos de educação
profissional, está atendendo os três níveis. O básico com os cursos livres de
qualificação e iniciação, os cursos técnicos nas mais variadas áreas e agora,
com a criação por meio da UniSENAI, o
centro universitário do SENAI, Rondônia conta com dois polos que atendem alguns
cursos de nível superior, sendo um na unidade de Ariquemes e o outro, em
Cacoal.
O SENAI-RO lançou dois cursos de
Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Ciência de Dados e Inteligência
Artificial (IA), cem por cento EAD e os alunos comparecem à unidade apenas para
as avaliações. Os cursos ofertados são pagos e por ser à distância, têm um
valor em conta. A certificação é oficial e tem a marca SENAI.
Alexandre Custódio, da
Coordenação de Educação (Cebep) citou dados da Associação Brasileira das
Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), afirmando que a
taxa de empregabilidade na área de TI no Brasil é de cerca de 94%, o que
significa que a grande maioria dos profissionais formados na área consegue se
inserir no mercado de trabalho e que o SENAI está inserido neste contexto.
Custódio explicou que o
profissional em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Ciência de Dados pode
trabalhar como perito em Informática, realizando perícias e laudos técnicos,
atuar como coordenador e gerente de projetos de sistemas computacionais e
liderar equipes nas mais diversas áreas envolvidas no processo de análise e
desenvolvimento de sistemas.
Já um especialista em
Inteligência Artificial, lembrou Custódio, é o profissional responsável por
projetar e implementar soluções de IA para resolver problemas específicos,
otimizar processos e criar novas oportunidades em diversas áreas, como saúde,
finanças e tecnologia, sendo ele um dos mais requisitados no mercado para os
próximos anos.
No seu ponto de vista a
IA é uma das áreas mais fascinantes e promissoras da tecnologia atual. “Pois permite
que máquinas e dispositivos eletrônicos realizem tarefas que antes eram exclusivas
dos seres humanos. E não apenas tarefas mecânicas, mas também tarefas que
exigiam a atuação de profissionais especializados”, pontuou Custódio.
Conforme o gerente de Educação
Básica e Profissional SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho “uma das questões que mais
valorizam cursos voltados para a área da Tecnologia da Informação e
Comunicação, inclusive a Inteligência Artificial, é que hoje existe o Head
Hunter, que traduzindo em português livremente, é aquele caça talentos, que são
profissionais contratados por empresas do mundo inteiro, procurando talentos brasileiros
que possam trabalhar da sua própria cidade para empresas no exterior”.
O gerente lembrou que “no
estado temos exemplos de filhos de colaboradores formados nessa área e que
trabalham para empresas da Europa, Estados Unidos, Canadá, dentre outros
países. Cito como exemplo, o filho do gerente de
Serviços de Tecnologia e Inovação (STI) do SENAI-RO, José Rafael Lopes, o
engenheiro de Software, Caio Lopes”.
No Brasil, a perspectiva é de
um crescimento acelerado. Esta expansão é impulsionada pela transformação
digital em curso nas empresas e serviços, que gera uma demanda crescente por
profissionais de TI em diversas áreas. “Os profissionais de TI formados pelo
SENAI, podem encontrar salários atrativos, com empresas buscando talentos para
impulsionar seus processos de digitalização”, disse.
Nos Estados Unidos, citou o
engenheiro de Software, o mercado de TI se encontra em um estágio mais maduro,
com um crescimento previsto de 9% em 2024. “É importante ressaltar que o
mercado norte-americano apresenta desafios, como a alta competitividade e a
necessidade de adaptação à cultura e idioma local, mas o Brasil tem a vantagem
de um fuso horário mais próximo do que países na Europa e Ásia. Ao escolher
entre trabalhar no Brasil ou de forma remota para empresas no exterior, é
fundamental considerar diversos fatores, como salário, benefícios, qualidade de
vida, oportunidades de carreira, cultura e idioma”, declarou Caio.
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