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SESI Saúde RO alerta para os cuidados preventivos contra o diabetes
A descoberta da insulina – e de sua eficácia para o tratamento do diabetes – completa neste ano, um século, tendo o mérito de ter salvo milhões de vidas ao redor do mundo. A glicose é o combustível principal do organismo e se não tem, o corpo se deteriora e sintomas de diabetes, como emagrecimento acentuado e muita necessidade de urinar e de beber água, começam a surgir. Sem tratamento, as pessoas podem entrar em coma, e o coma diabético tem altos índices de mortalidade quando não tratado adequadamente.
As unidades do SESI Saúde de Rondônia presentes nos municípios de Porto Velho, Ariquemes, Cacoal, Ji Paraná e Vilhena ofertam o mesmo atendimento à indústria e à comunidade disponibilizando serviços como diagnósticos, exames, programas legais e consultorias. As equipes formadas por profissionais especializados atendem nas áreas da odontologia, consultas com clínico geral, ginecologista, nutricionista, dermatologista, ortopedista, oftalmologista, gastroenterologista, psicólogo, consultas ocupacionais, exames laboratoriais, exames de imagens, fonoaudiologia e fisioterapia.
A médica do SESI Saúde de Porto Velho, Marciana Froio, explica que o diabetes é uma doença metabólica crônica causada pela falta de insulina no organismo ou pela incapacidade de produção deste hormônio pelo pâncreas, o que acarreta a hiperglicemia, ou seja, a elevação nos níveis de glicose no sangue. “Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 16 milhões de pessoas sofrem com esta condição no Brasil, a estimativa mundial é de aproximadamente 422 milhões de pessoas convivendo com a doença”, disse.
Conforme Marciana, a internação não é feita por diabetes, mas por complicações decorrentes, em casos classificados como AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, trombose, amputações, infecções, pneumonia e toda sorte de complicações. É prevalente não apenas pelo número como também por suas comorbidades, uma vez que é a primeira causa de cegueira e de amputações de membros inferiores, bem como de doenças cardiovasculares.
A médica também destaca os fatores de risco, prevenção, tipos de diabetes, sintomas e diagnóstico. “O diabetes não tem uma origem específica, porém alguns fatores podem ser determinantes para risco de desenvolvimento da doença, é o caso da obesidade, sedentarismo, colesterol alto, idade avançada, hipertensão, história familiar de diabetes em parente de primeiro grau, doença aterosclerótica”.
A profilaxia, afirma Marciana, envolve exercícios físicos, boa alimentação, práticas esportivas e controle de peso a fim de evitar o descontrole hormonal. A principal forma de prevenção é ter uma vida saudável, moderando o estresse, evitando ganho excessivo peso, praticando atividades físicas e mantendo uma alimentação saudável, rica em verduras, legumes, carnes magras e gorduras insaturadas, orientam os especialistas.
Tipos de diabetes
O diabetes do tipo 1 é uma doença autoimune na qual as defesas do organismo atacam as células do pâncreas, responsáveis pela fabricação de insulina, hormônio que permite a entrada da glicose no interior das células. O tipo 2 é mais comum e acomete 90% dos pacientes diagnosticados com a doença. É caracterizado pela deficiência parcial ou total na produção de insulina com graus variados de resistência periférica ao hormônio. Esta incapacidade é provocada por fatores como obesidade, sedentarismo e hereditariedade.
Sintomas e diagnóstico
Na maioria dos casos, os pacientes diabéticos permanecem assintomáticos, porém alguns sinais podem aparecer ocasionalmente como cansaço, sede e urina em excesso. O diagnóstico é realizado por meio do teste de glicemia em jejum ou o de hemoglobina glicada.
Tratamento
O tratamento do paciente diabético age no intuito de controlar os níveis glicêmicos neste indivíduo, mantendo o alvo entre 70 e 100mg/dL. De acordo com especialistas, na maioria das vezes, o diabetes não é fatal, mas pode resultar em grandes complicações neurológicas quando a insulinoterapia não é feito da maneira adequada. No caso da diabetes do tipo 1, não há outro tratamento. Já muitas pessoas que têm a do tipo 2 passam a ter de tomar insulina nas situações em que os antidiabéticos orais deixam de fazer efeito.
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