SESI-RO alerta sobre alteração na legislação de segurança no trabalho

Para adequar e atender às novas exigências do Governo Federal, o Serviço Social da Indústria de Rondônia (SESI-RO) está preparado para orientar as indústrias e empresas na adesão ao Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) que substituirá o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), com data prevista para o dia 3 de janeiro de 2022. Além das empresas, o trabalho visa auxiliar, profissionais de segurança e trabalhadores nas mudanças inerentes ao PGR.

Para o coordenador de Saúde e Segurança na Indústria (SSI) Victor Hugo Ribeiro, as novas regras de gestão de risco da NR1 acompanham uma tendência mundial, que traz uma abordagem mais completa em relação a legislação vigente. Ele comentou que a o PGR contempla os riscos ambientais do PPRA – físicos, químicos e biológicos, além dos riscos de acidentes e ergonômicos. "A principal diferença é que o PPRA é um 'programa de gaveta'. Quase como um comoditie em que algumas empresas compravam, guardavam na gaveta e só lembravam dele quando tinham que renovar”, ponderou.

Victor Hugo acrescentou que “com o PGR a dinâmica é diferente, já que as empresas deverão estar constantemente "alimentando" o programa a qualquer tempo, seja por uma mudança no leiaute do ambiente de trabalho, seja por um novo risco identificado em uma mudança de setor do trabalhador, por exemplo. Enfim, a 'gestão' será a palavra de ordem. Por outro lado, ao contrário do PPRA, o inventario de riscos do PGR poderá ser atualizado a cada dois anos".

O PGR é destinado à todas as empresas e, conforme o coordenador de SSI, os interessados em se adequar à norma, podem procurar as unidades do SESI Saúde em Rondônia, para receber as orientações necessárias. “Estamos atentos para apoiar as indústrias nesta transição dos programas legais de SST às novas exigências previstas da NR1 e contamos com equipe capacitada para a atender todos os portes de empresas no estado de Rondônia, além de possuirmos a plataforma mais completa do mercado para a gestão de SST. Nesse momento de transição é fundamental que as empresas estejam atentas ao mercado visto que, certamente haverá muitos prestadores de serviços mal intencionados querendo se aproveitar da situação”, ressaltou Victor Hugo.