Gamificação contribui para a compreensão sobre a Revolução Industrial

A Revolução Industrial na Inglaterra do século XVIII foi tema da metodologia ativa de gamificação, aplicada na aula de História, junto aos alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental II do SESI de Vilhena.  O objetivo da atividade foi aprimorar a criatividade, senso crítico e de como os alunos lidam com a organização das informações e articulação entre os conhecimentos para desenvolver um jogo educativo com formato livre.

O professor da disciplina, Mateus Leonardo Cassimiro Vasconcelos, falou sobre como a dinâmica serve para fixar os conteúdos junto aos estudantes. “É muito interessante ver o que nossos alunos desenvolvem quando a criatividade tem oportunidade de crescer e voar sem amarras. Os trabalhos foram diferentes, animados e com metodologias muito divertidas, sem se esquecerem do conteúdo, o que nos ajuda a perceber que estudar também pode ser divertido, afirmou”.

A ação se realizou em dois momentos: o primeiro em sala de aula de apresentações dos jogos, seus funcionamentos e regras, e o segundo momento, realizado na quadra escolar, onde todos os jogos foram colocados em ação. Alinhando-se ao conteúdo que vem sendo trabalhado no livro didático, a proposta auxiliou, os estudantes, por meio da brincadeira “Torta na Cara”, a conseguirem se imergir melhor nas temáticas da Revolução Industrial, sem deixar de lado a parte objetiva e as responsabilidades necessárias utilizadas para elaborar os jogos previamente.

O aluno Breno Augusto de Freitas Pereira disse que conseguiu compreender a matéria de uma forma simples e animada. “Me diverti muito com as brincadeiras, mesmo levando tortada na cara, gostei muito e aprendi também”, informou.

A coordenadora de Educação, Aline Luciana de Souza ressaltou que durante as apresentações, foi possível observar o conteúdo histórico e a capacidade dos alunos em explicar conceitos com clareza e mostrar como a gamificação pode ser uma ferramenta poderosa no processo de ensino-aprendizagem. “Essa aula foi pensada alinhando-se com um dos objetivos gerais da docência atual, colocando cada vez mais em prática, metodologias ativas do conhecimento que estimulem os estudantes a se enxergarem no processo de ensino-aprendizagem, não apenas como meros receptores e, sim, como colaboradores e criadores do conhecimento”, declarou.

Jornalista: Andréa Machado Minuto