Alunos do SESI de Porto Velho recebem as medalhas da OBMEP – 2024
Projetos arquitetônicos são destacados na aula de Ciências Humanas

Na disciplina do Módulo de Aprendizagem Personalizado (MAP) Arte, os alunos das 1ª séries do Novo Ensino Médio do SESI de Porto Velho trabalharam o tema "Representação Arquitetônica da Idade Antiga à Idade Contemporânea". O objetivo foi promover o conhecimento e a apreciação dos diferentes estilos arquitetônicos ao longo da história, desenvolvendo a criatividade, pesquisa e representação visual por meio da construção de maquetes.
O professor de Ciências Humanas,
Ademir Júnior de Souza Pires, desafiou os alunos a promover uma construção
histórica emblemática, desde as Pirâmides do Egito até obras contemporâneas
como o Burj Khalifa, reproduzidas em maquetes com materiais como papelão,
isopor, EVA e demais objetos recicláveis. O trabalho foi avaliado por critérios
como fidelidade arquitetônica, criatividade, pesquisa histórica e apresentação
oral, com pontuação extra para quem utilizar apenas materiais recicláveis.
Segundo o professor, o projeto
serviu para enriquecer o repertório cultural dos alunos e estimular o trabalho
em equipe, a capacidade de planejamento e a expressão artística. “Ao
reconstruir marcos arquitetônicos, os estudantes conectam-se com a história de
forma prática e significativa, entendendo a evolução da arte e da sociedade”,
ressaltou Pires.
“Como professor e idealizador
deste projeto, fico extremamente satisfeito em ver o empenho e a dedicação que
os alunos demonstraram na realização desse projeto. Este trabalho vai muito
além da simples construção de maquetes, ele é uma jornada de descoberta, onde
os estudantes mergulham na história, na arte e na engenhosidade por trás das
grandes obras arquitetônicas da humanidade”, completou.
O professor afirmou que cada
grupo teve a liberdade de escolher o tema a ser desenvolvido e disse que ficou
satisfeito com os resultados que foram desde a pesquisa minuciosa até a
execução detalhada das maquetes. “Foi inspirador ver como os alunos se
apropriaram dos conceitos, transformando materiais simples em representações
cheias de significado”, comemorou.
“O engajamento de todos no
trabalho em equipe e a paixão demonstrada nas apresentações reforçam o
propósito deste projeto, que foi conectar o conhecimento teórico à prática,
estimulando o aprendizado, o respeito pelo patrimônio cultural e a inovação”,
classificou.
Emilly Caroline Tagino Vargas,
relatou a experiência em desenvolver o trabalho proposto em sala de aula. “Construir
a maquete das pirâmides foi uma experiência fascinante e bastante difícil.
Pesquisamos sobre as técnicas usadas pelos egípcios e tentamos reproduzir os
detalhes com biscuit e areia para dar textura. Foi incrível entender como uma
construção tão antiga ainda é tão impressionante e tem uma importância cultural
até hoje. Aprendi que a arquitetura não é só sobre beleza, mas também sobre
engenhosidade, estratégia e história”, disse.
Já o aluno, Enzo Augusto
Miranda de Oliveira, que escolheu reproduzir a Torre Eiffel com seu grupo
ressaltou a importância das obras arquitetônicas. “Escolhemos a Torre Eiffel
porque é um símbolo da modernidade, mas não imaginávamos o desafio que seria
montar sua estrutura com palitos e arame. Cada detalhe exigiu precisão, e isso
me fez apreciar ainda mais o trabalho de Gustave Eiffel. No final, ver nossa
maquete pronta foi uma grande conquista. Esse projeto mostrou como a
arquitetura pode ser inovadora e, ao mesmo tempo, cheia de significados”,
expressou.
O grupo de Arthur Tarquinio
Santos de Oliveira escolheu um prédio de Porto Velho. “Decidimos representar o
Palácio Rio Madeira, um marco da nossa região, e foi emocionante pesquisar
sobre sua história e importância para Rondônia. Usamos materiais recicláveis,
como papelão para reproduzir os traços modernos do prédio. Esse trabalho me fez
valorizar ainda mais a cultura local e entender como a arquitetura conta a
história de um povo”, ressaltou.
Jornalista: Andréa Machado Minuto
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