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14 de April de 2025 - 09h14

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Projetos arquitetônicos são destacados na aula de Ciências Humanas

Na disciplina do Módulo de Aprendizagem Personalizado (MAP) Arte, os alunos das 1ª séries do Novo Ensino Médio do SESI de Porto Velho trabalharam o tema "Representação Arquitetônica da Idade Antiga à Idade Contemporânea". O objetivo foi promover o conhecimento e a apreciação dos diferentes estilos arquitetônicos ao longo da história, desenvolvendo a criatividade, pesquisa e representação visual por meio da construção de maquetes.


O professor de Ciências Humanas, Ademir Júnior de Souza Pires, desafiou os alunos a promover uma construção histórica emblemática, desde as Pirâmides do Egito até obras contemporâneas como o Burj Khalifa, reproduzidas em maquetes com materiais como papelão, isopor, EVA e demais objetos recicláveis. O trabalho foi avaliado por critérios como fidelidade arquitetônica, criatividade, pesquisa histórica e apresentação oral, com pontuação extra para quem utilizar apenas materiais recicláveis.


Segundo o professor, o projeto serviu para enriquecer o repertório cultural dos alunos e estimular o trabalho em equipe, a capacidade de planejamento e a expressão artística. “Ao reconstruir marcos arquitetônicos, os estudantes conectam-se com a história de forma prática e significativa, entendendo a evolução da arte e da sociedade”, ressaltou Pires.


“Como professor e idealizador deste projeto, fico extremamente satisfeito em ver o empenho e a dedicação que os alunos demonstraram na realização desse projeto. Este trabalho vai muito além da simples construção de maquetes, ele é uma jornada de descoberta, onde os estudantes mergulham na história, na arte e na engenhosidade por trás das grandes obras arquitetônicas da humanidade”, completou.


O professor afirmou que cada grupo teve a liberdade de escolher o tema a ser desenvolvido e disse que ficou satisfeito com os resultados que foram desde a pesquisa minuciosa até a execução detalhada das maquetes. “Foi inspirador ver como os alunos se apropriaram dos conceitos, transformando materiais simples em representações cheias de significado”, comemorou.


“O engajamento de todos no trabalho em equipe e a paixão demonstrada nas apresentações reforçam o propósito deste projeto, que foi conectar o conhecimento teórico à prática, estimulando o aprendizado, o respeito pelo patrimônio cultural e a inovação”, classificou.


Emilly Caroline Tagino Vargas, relatou a experiência em desenvolver o trabalho proposto em sala de aula. “Construir a maquete das pirâmides foi uma experiência fascinante e bastante difícil. Pesquisamos sobre as técnicas usadas pelos egípcios e tentamos reproduzir os detalhes com biscuit e areia para dar textura. Foi incrível entender como uma construção tão antiga ainda é tão impressionante e tem uma importância cultural até hoje. Aprendi que a arquitetura não é só sobre beleza, mas também sobre engenhosidade, estratégia e história”, disse.


Já o aluno, Enzo Augusto Miranda de Oliveira, que escolheu reproduzir a Torre Eiffel com seu grupo ressaltou a importância das obras arquitetônicas. “Escolhemos a Torre Eiffel porque é um símbolo da modernidade, mas não imaginávamos o desafio que seria montar sua estrutura com palitos e arame. Cada detalhe exigiu precisão, e isso me fez apreciar ainda mais o trabalho de Gustave Eiffel. No final, ver nossa maquete pronta foi uma grande conquista. Esse projeto mostrou como a arquitetura pode ser inovadora e, ao mesmo tempo, cheia de significados”, expressou.


O grupo de Arthur Tarquinio Santos de Oliveira escolheu um prédio de Porto Velho. “Decidimos representar o Palácio Rio Madeira, um marco da nossa região, e foi emocionante pesquisar sobre sua história e importância para Rondônia. Usamos materiais recicláveis, como papelão para reproduzir os traços modernos do prédio. Esse trabalho me fez valorizar ainda mais a cultura local e entender como a arquitetura conta a história de um povo”, ressaltou.

Jornalista: Andréa Machado Minuto


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