IMPRENSA
06 de June de 2025 - 11h35

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Alunos da EJA do SESI de Porto Velho fazem atividade prática de Linguagens

Em uma aula bastante dinâmica no Colégio SESI de Porto Velho, os alunos do componente curricular de Linguagens, da turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA), mergulharam no universo da variação linguística. O objetivo central da aula era desmistificar a ideia de uma língua "certa" ou "errada", promovendo a compreensão e o respeito pelas diversas formas de expressão presentes no português falado em diferentes regiões do Brasil.


O professor Diogo Bezerra dividiu a turma em grupos, e cada uma delas ficou responsável por pesquisar as particularidades da língua em um estado específico do Brasil. A proposta era identificar e apresentar não apenas o vocabulário típico, mas também as nuances de pronúncia, as gírias e as construções frasais que caracterizam a fala local.


Após a fase de pesquisa, cada grupo apresentou suas descobertas para a turma. As apresentações foram repletas de exemplos práticos, como a diferença entre "sinal" (semáforo em alguns estados) e "farol" (termo mais comum em outros), ou as diversas formas de se referir a um "pão francês" (cacetinho, pão de sal, pão de água, etc.). Houve momentos de surpresa, risadas e muita troca de conhecimento, mostrando que a língua portuguesa é um organismo vivo e em constante transformação.


Segundo Bezerra, os alunos aprenderam os sotaques e gírias e foram levados a refletir sobre o respeito às diferenças e a importância de valorizar todas as formas de expressão linguística. “A aula foi um convite a olhar para a Língua Portuguesa com mais curiosidade e menos preconceito, reforçando a ideia de que a comunicação eficaz não depende da uniformidade, mas sim da compreensão mútua e do reconhecimento da pluralidade”, explicou.


A pedagoga do SESI, Lucélia Inacio dos Santos, comentou que a atividade sobre a variação linguística demonstrou que a diversidade linguística não é um obstáculo, mas sim um reflexo da riqueza cultural do Brasil. “Os alunos puderam perceber que as diferenças de sotaque são naturais e cada uma delas carrega consigo um pouco da história e da identidade de uma região. Abordar a variação linguística de forma tão interativa e prática contribuiu significativamente para a formação de alunos mais conscientes, tolerantes e preparados para lidar com a diversidade brasileira”, enfatizou.

Jornalista: Andréa Machado Minuto


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