IMPRENSA
15 de March de 2022 - 11h43

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Alunos do SENAI Cetem ressaltam importância de ciclo de palestras e os temas abordados


Ansiedade e depressão foram os temas abordados pela psicóloga Karina Rodrigues na palestra ministrada para alunos dos cursos eletricista de instalação predial, mecânico de máquinas industriais e técnico em eletrotécnica., da unidade SENAI Cetem, de Porto Velho. O evento aconteceu na última quinta-feira, 10, e marcou a retomada do ciclo de palestras idealizado pelo professor Giosseppe Garibalde Russo.

A profissional esclareceu o que é normal dentro da ansiedade e o que passa a ser patológico a ponto de causar prejuízos à rotina. Também discorreu sobre como identificar os sinais de ansiedade e depressão serem os primeiros passos para a mudança de dentro para fora, evitando o desgaste e quais os desequilíbrios dos neurotransmissores que desencadeiam o transtorno de ansiedade e depressão.

Ainda conforme a psicóloga, a pandemia desencadeou não somente nos jovens mais em todas as faixas etárias, o medo, dúvidas, angústias e privações. “O isolamento trouxe diversos adoecimentos mentais e físicos advindos desse pavor, mudanças na rotina, restrição de liberdade, do contato social que é indispensável a natureza humana, das dúvidas quanto ao futuro, medos particulares e de grupos específicos”, explicou.

Karina destacou que “todos foram afetados, porém a evidência nos jovens se fez mais presente, pois além de estarmos em um mundo tecnológico onde o jovem usa da sua imagem para se sentir seguro, se tornou restrito. O convívio social para eles é algo indispensável e por vezes lhe serve com fuga de algo angustiante da realidade vivida. A dor emocional começa muitas vezes antes da adolescência, mas só é vista na fase da puberdade ou vida adulta fazendo com que as pessoas ao redor não compreendam os fatores que levam um jovem ao sofrimento”.

A primeira atitude, segundo a psicóloga, é avaliar o nível em que essas questões estão. Se chegou a afetar a rotina, autoimagem do indivíduo, relacionamentos, cotidiano, trabalho, e afazeres do dia. E em casos mais graves é importante o acompanhamento com psiquiatra para avaliar a necessidade de entrar com a mediação a qual tratará o desequilíbrio do organismo e seus sistemas. Outra dica, é trabalhar exercícios de relaxamento, respiração, meditação, terapias alternativas, alimentação adequada evitando o açúcar que é um depressor do organismo, atividade física é de extrema importância, ter contato com o sol, a natureza, tomar chá com propriedade calmante, ter hobbies que motive e um grupo de acolhimento que pode ser familiar ou social.

Durante a palestra foi aberto um espaço para que os alunos fizessem perguntas e ao final, Karina conversou com um grupo maior de jovens com demandas individuais.

O professor Giosseppe Garibalde comentou que houve um grande interesse dos alunos em participar da palestra. Inclusive outras turmas também queriam, mas não foi possível pela necessidade de manter o espaço delimitado no auditório.

Garibalde acrescentou que a apresentação foi excelente. “Considero a psicóloga Karina Rodrigues uma das melhores em atuação na sua área. Quero mais uma vez agradecer pela disponibilidade. Aproveito para também agradecer a nossa pedagoga Kamila Silva e o gerente da unidade Cleber Melo, que abraçaram a ideia do ciclo de palestras e nos deram apoio total”.

Segundo Tulio Olímpio Menezes Rodrigues, aluno de eletromecânica, a abordagem da palestrante sobre os diversos acontecimentos nos casos de depressão e ansiedade que familiares e amigos próximos ignoram. “A iniciativa do professor Garibalde e do SENAI vai ajudar muitos jovens a procurar orientação e acompanhamento de um profissional. Rodrigues parabenizou o SENAI pela notável preocupação com o bem-estar e melhoria das condições de aprendizado”. 

Para a aluna do curso de eletroeletrônica, Jesinara Ribeiro de Carvalho a iniciativa foi acertada, pois a palestrante apresentou informações pertinentes sobre o assunto. “Nos ajudou a identificar os sintomas relacionados à ansiedade e à depressão. Cada vez mais aumenta o número de jovens afetados com estes transtornos, principalmente neste período da pandemia, com o isolamento e o uso cada vez intenso dos meios digitais e as interações virtuais”, finalizou.

 

 


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