Equipe Elev3r do SESI Vilhena vence torneio de robótica em Manaus e garante vaga nacional
Gratuidade dos cursos SESI e SENAI é oportunidade para aqueles que buscam qualificação profissional
Ebep dá lugar ao Novo Ensino Médio e SESI e SENAI
formam primeiras turmas em dezembro
O Serviço Social da Indústria (SESI) com a sua
vertente de Gratuidade Regulamentar e o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI) com a sua Gratuidade Regimental, focam por diretrizes
próprias e também por atendimento às recomendações de órgãos auditores (CGU,
TCU, Etc.) em tornar “inclusivas” suas ofertas das respectivas gratuidades,
implementando estratégias, via seus Editais.
A Educação Básica com Educação Profissional (Ebep), um projeto realizado em parceria pelas duas instituições, proporciona aos alunos, a partir do segundo ano do Ensino Médio, a oportunidade de também fazer o curso técnico. Os estudantes cursaram o ensino básico pela manhã e o técnico, à tarde.
A partir da mudança para o Novo Ensino Médio (NEM), projeto nacional do Ministério da Educação e Cultura (MEC), transformou o cenário de forma significativa, inclusive mudando o currículo, possibilitando, por exemplo, que os professores da educação básica passem a interagir de forma crescente com os do ensino profissional, desta forma interligando os conteúdos, desta forma passando a existir intercessão entre as disciplinas.
As unidades do SESI-SENAI anteciparam a obrigatoriedade de implementação nacional, em 2022, proposta pela Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que instituiu a reforma dessa etapa da vida escolar. SESI e o SENAI foram pioneiros no país, começando com seis estados como piloto e hoje está em 24 dos 27 Departamentos Regionais e Rondônia foi o único DR do Brasil que adotou o NEM com quatro turmas.
No Novo Ensino Médio, já adotado pelas unidades SESI-SENAI desde 2019, o curso totaliza três mil horas, sendo mil e duzentas para o técnico e as demais focadas na educação básica. “Os alunos têm ainda várias opções, como o Itinerário cinco para uma formação técnica e mais cinco áreas e isso dá aos estudantes uma gama maior de conhecimentos. Esta nova concepção enriquece a educação e o perfil de saída do aluno”, explica.
Coelho afirma que a reforma estabelece uma organização curricular mais flexível, com a oferta de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC), organizada não mais por disciplinas, mas por áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A BNCC representa 60% da grade, enquanto os outros 40% ficam a cargo dos chamados itinerários formativos.
Os itinerários formativos apresentam diferentes possibilidades de escolha aos estudantes, de acordo com suas preferências e intenções de carreira. Eles podem aprofundar os conhecimentos em uma das quatro áreas do conhecimento da BNCC ou optar por uma formação técnica e profissional. As instituições de ensino têm autonomia para definir quais os itinerários formativos ofertarão, considerando um processo que envolva a participação de toda a comunidade escolar.
As quatro turmas somando 121 alunos iniciadas em 2019 concluem o curso em 2021. E em janeiro de 2022 as unidades SESI-SENAI iniciam mais quatro turmas do NEM. “Além do pioneirismo começamos ofertando o curso gratuitamente e as próximas turmas também terão gratuidade, nas unidades nos municípios de Porto Velho, Vilhena, Cacoal e também Pimenta Bueno. Este aluno sai com um diferencial para o mercado de trabalho”, finaliza.
De acordo com o superintendente do SESI-IEL e diretor regional do SENAI-RO, Alex Santiago, especialistas afirmam que “conteúdos” são dados de forma aplicada nos cursos e que ajudam os alunos a se descobrirem profissionalmente. “Os cursos técnicos gratuitos oferecidos aplicam os conhecimentos da formação generalista na prática, ajudam os alunos a se descobrirem profissionalmente e gerarão emprego e renda no futuro. Pela primeira vez na história do nosso país na educação os alunos vão poder definir a trajetória deles no ensino médio. O protagonismo dos jovens vai acontecer na sala de aula, com eles decidindo o que vão estudar em mais de 40% da carga horária”, garante.
Ainda conforme Santiago, isso também vai trazer mais oportunidades para os professores de dar aulas para alunos que têm mais interesse na área deles e estão mais engajados. Isso é extremamente positivo. “Há muitas evidências na ciência cognitiva que quando se coloca o conhecimento em prática, se fixa melhor esse conteúdo”.
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