Alunos do NEM de Vilhena desenvolvem o projeto Natal Eletrônico
SESI e SENAI Rondônia são instituições pioneiras na implantação do Novo Ensino Médio
O Departamento Regional de Rondônia foi o único
do Brasil que adotou o Novo Ensino Médio (NEM) com quatro turmas simultâneas, cujos
alunos concluíram o curso em dezembro do ano passado. Em 2022, as unidades
SESI-SENAI nos municípios de Porto Velho, Vilhena, Cacoal e também Pimenta
Bueno continuam sendo pioneiras iniciando o ano letivo com mais quatro turmas
do NEM.
Na opinião do coordenador de Educação Básica e Profissional SESI-SENAI-IEL-RO, Jair Coelho, as mudanças são positivas. “O Novo Ensino Médio é um esforço de quebra de paradigma, um olhar transformador para a educação básica, uma visão de horizontes ampliados para estudantes e todos os profissionais diretamente envolvidos com o mundo da educação. Concisamente trata-se de um modelo de aprendizagem por áreas do conhecimento, em contraste ao modelo vigente que é focado em conteúdo”, afirma.
O NEM permitirá aos estudantes optarem por uma formação dentre cinco opções de” itinerários formativos” sendo que um deles é focado na saída técnica- profissionalizante. Ao final da 3ª série o aluno receberá o certificado de conclusão do Novo Ensino Médio receberá e outro certificado qualificando-o, se for o caso da opção pelo itinerário “V” (Formação Técnica e Profissional), como um Técnico de Nível Médio.
O foco do NEM são as disciplinas agrupadas por Áreas do Conhecimento, tais como: Matemáticas e suas Tecnologias; Linguagens e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e Sociais Aplicadas; sendo que se cumprirá, no mínimo, 3 mil horas, evidenciando-se que 1.200 horas são flexíveis e ficarão reservadas para, se for a opção, a Formação Técnica e Profissional.
As mudanças mais proeminentes estão principalmente nas cinco opções de Itinerários Formativos, na retirada do foco dos Conteúdos para as Áreas do Conhecimento, a sua carga horária estendida das anteriores 2.400h para 3.000h, as novas exigências de perfis docentes, estudantes como protagonistas, construtores de conhecimentos, autores, empreendedores, portadores de autonomia, adoção de uma Base Nacional Comum Curricular(BNCC) e a escolha como partícipe dos itinerários formativos por parte dos discentes.
De acordo com Coelho, a restruturação do Ensino Médio, foi feita, primordialmente para responder ao mundo moderno, para corresponder as novas e crescentes exigências do mundo do trabalho, cada vez mais tecnológico, exigente e mutável.
“Daí a Reforma do Ensino Médio evidenciar tão fortemente a mudança de foco, a polivalência dos docentes, o protagonismo dos estudantes, as cinco opções de Itinerários Formativos, a interação escola-mundo laboral, o viés digital e a sintonia com as transformações em curso. Combater a evasão escolar, manter proativamente os estudantes por mais tempo nas escolas, fazer com que um número crescente de escolares concluam essa etapa da educação. As escolas estão se adaptando, por exigência legal, para atender todas as demandas propostas na reforma do Novo Ensino Médio”, pontua.
No ponto de vista do coordenador, o NEM traz mudanças para os professores que, elevarão seus perfis para uma gama maior de conhecimentos teóricos e práticos, aumentarão as intersecções entre as áreas dos seus saberes – áreas distintas e num crescendo ad infinitum, precisarão responder velozmente aos ditames do mundo digital, caminharão para a condição ciber-fisica. Os profissionais da área de educação precisarão atender às propostas da BNCC, ao implementar os quatro eixos do itinerário, trabalhando com os estudantes temáticas distintas e contextualizadas que tratem de problemas socioculturais, de saúde, comunicação, tecnologia, inovação etc.
A implantação do Novo Ensino Médio trará benefícios, principalmente para o mundo do trabalho, para a sociedade, para os indivíduos, para desenvolvimento socioeconômico para o posicionamento respeitável do país. O NEM traz benefícios para estudantes e professores - primeiramente e destacadamente será possível disponibilizar mais tempo para os estudantes aprofundarem-se em conhecimentos específicos que irão agregar diversos ganhos analógicos-digitais que serão estratégicos para o futuro profissional que cada um vier a escolher.
O que muda na educação do Brasil com NEM
Terá alavancada a qualidade, será objeto de transformações, propiciará novos perfis profissionais de docentes e discentes, estará mais imbricada com as indústrias-empresas-organizações-instituições, alterará a cultura educacional vigente, promoverá mudanças de distintos graus e direcionará a educação do pais para alvos mais assertivos, geradores de adesões, comprometimentos e resultados. Os novos currículos também podem incentivá-los a descobrir novas aptidões e ao concluir o Ensino Médio os jovens brasileiros terão a oportunidade de serem inseridos no mercado global.
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