Evento sobre saúde e produtividade dos trabalhadores da indústria reúne empresários na FIERO
Alunos do 5º ano do SESI de Pimenta Bueno elaboram trabalho com o tema "moradores de rua"
As maquetes criadas pelos alunos do 5º ano da unidade SESI de
Pimenta Bueno com o tema "moradores de rua", surpreenderam pelo alto
nível de empatia e compreensão demonstrados ao abordar com sensibilidade nos
respectivos trabalhos, a realidade daqueles
que vivem tal situação.
Em detalhes, os jovens representaram em cada maquete os
aspectos da vida dos moradores de rua, desde às condições de moradias
improvisadas até às interações com a sociedade.
"A atenção aos detalhes e a criatividade dos alunos
foram notáveis", exaltou o gerente da unidade, Diógenes Pierre. "Eles
não apenas criaram as estruturas físicas das moradias improvisadas, mas
incorporaram pequenos elementos demonstrando a humanidade por trás das
histórias, como roupas espalhadas, sacolas de pertences e até mesmo animais de
estimação", elogiou.
Pierre acredita que as maquetes demonstraram muito mais que
o talento artístico dos alunos, mas a capacidade de compreender questões
sociais complexas e promover a conscientização sobre elas. "Espero que
essa experiência os inspire a continuar buscando soluções para os desafios
enfrentados por nossa sociedade. Parabéns aos alunos e ao SESI por
promover essa sensibilidade e engajamento social desde cedo".
A coordenadora Pedagógica Renata Gaede lembrou que além disso, os alunos apresentaram informações
educativas sobre as causas e as possíveis soluções para o problema dos
moradores de rua. "Eles entenderam que é importante sensibilizar as
pessoas para essa questão e encontrar maneiras de ajudar", afirmou.
Segundo
a professora da turma, Liane Porfírio, os chamados “moradores de rua” são
pessoas em situação de vulnerabilidade e acabam se tornando “invisíveis” aos
olhos da sociedade. "Estar vulnerável significa que uma pessoa se encontra
em uma situação frágil e incapaz de se manter e/ou defender. Alguns estão
nessa situação por causa das famílias que não aguentaram a pressão, as brigas e
as drogas, e partiram sem rumo, outras vezes vão em busca da cidade nova, novos
recursos, novos tempos e quando chegam ao destino, nada era o que esperavam e
assim se tornam desabrigados sem trabalho e sem condições dignas", afirmou
a docente.
A
aluna Letícia Namba explicou que "os moradores de rua vivem numa situação
muito precária por causa da saúde, alimentação, entre outros. Normalmente, elas
são usuárias de drogas ou não têm emprego. Com esse trabalho também percebemos
que muitas vezes, nós não damos valor as coisas da vida, mas existem pessoas em
situações piores, e esse trabalho nos ensinou a agradecer pelo que temos",
disse.
Mais notícias
Torneio de Robótica reúne classe estudantil do SESI de Pimenta Bueno
SESI de Vilhena promove mais uma edição do Acampadentro
Judô do SESI de Porto Velho promove cerimônia de troca de faixas