IMPRENSA
04 de September de 2023 - 10h33

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Alunos do 5º ano do SESI de Pimenta Bueno elaboram trabalho com o tema "moradores de rua"

As maquetes criadas pelos alunos do 5º ano da unidade SESI de Pimenta Bueno com o tema "moradores de rua", surpreenderam pelo alto nível de empatia e compreensão demonstrados ao abordar com sensibilidade nos respectivos trabalhos, a realidade daqueles que vivem tal situação. 

Em detalhes, os jovens representaram em cada maquete os aspectos da vida dos moradores de rua, desde às condições de moradias improvisadas até às interações com a sociedade. 

"A atenção aos detalhes e a criatividade dos alunos foram notáveis", exaltou o gerente da unidade, Diógenes Pierre. "Eles não apenas criaram as estruturas físicas das moradias improvisadas, mas incorporaram pequenos elementos demonstrando a humanidade por trás das histórias, como roupas espalhadas, sacolas de pertences e até mesmo animais de estimação", elogiou.

Pierre acredita que as maquetes demonstraram muito mais que o talento artístico dos alunos, mas a capacidade de compreender questões sociais complexas e promover a conscientização sobre elas. "Espero que essa experiência os inspire a continuar buscando soluções para os desafios enfrentados por nossa sociedade. Parabéns aos alunos e ao SESI por promover essa sensibilidade e engajamento social desde cedo".

A coordenadora Pedagógica Renata Gaede lembrou que além disso, os alunos apresentaram informações educativas sobre as causas e as possíveis soluções para o problema dos moradores de rua. "Eles entenderam que é importante sensibilizar as pessoas para essa questão e encontrar maneiras de ajudar", afirmou.

Segundo a professora da turma, Liane Porfírio, os chamados “moradores de rua” são pessoas em situação de vulnerabilidade e acabam se tornando “invisíveis” aos olhos da sociedade. "Estar vulnerável significa que uma pessoa se encontra em uma situação frágil e incapaz de se manter e/ou defender. Alguns estão nessa situação por causa das famílias que não aguentaram a pressão, as brigas e as drogas, e partiram sem rumo, outras vezes vão em busca da cidade nova, novos recursos, novos tempos e quando chegam ao destino, nada era o que esperavam e assim se tornam desabrigados sem trabalho e sem condições dignas", afirmou a docente.

A aluna Letícia Namba explicou que "os moradores de rua vivem numa situação muito precária por causa da saúde, alimentação, entre outros. Normalmente, elas são usuárias de drogas ou não têm emprego. Com esse trabalho também percebemos que muitas vezes, nós não damos valor as coisas da vida, mas existem pessoas em situações piores, e esse trabalho nos ensinou a agradecer pelo que temos", disse.

 


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