Alunos do NEM de Vilhena desenvolvem o projeto Natal Eletrônico
Gerente de Educação SESI-SENAI-RO comenta projeto do MEC para Novo Ensino Médio brasileiro
O Governo Federal,
durante cinco meses, adiou a implantação do Novo Ensino Médio (NEM) nas escolas
públicas, período no qual o Ministério da Educação (MEC) realizou uma ampla
consulta pública online com o objetivo de avaliar e reestruturar a Política
Nacional do Ensino Médio. Para isso, o MEC utilizou recursos de comunicação
rápida para ouvir estudantes, professores e gestores para compreender seus
conhecimentos e suas expectativas sobre o tema.
O documento foi
elaborado no último mês com base nas sugestões recebidas pelo ministério em
consulta pública que ouviu 75,5 mil alunos, professores e gestores pela
internet e realizou seminários com especialistas. Durante a consulta pública, encerrada
no início de julho, secretários da educação solicitaram que o Enem passasse a
cobrar questões ligadas aos itinerários formativos.
“O MEC sugere um Novo
Ensino Médio com aumento de carga horária e de disciplinas de formação básica.
A intenção é a de que a quantidade de horas destinadas às disciplinas básicas
obrigatórias aumente”, comenta o gerente de Educação Básica e Profissional do
SESI-SENAI-IEL de Rondônia, Jair Coelho, um entusiasta e defensor da
implantação do NEM em todas às escolas do país.
Coelho ressalta que,
nesta segunda-feira, 7, as propostas de mudanças foram apresentadas pelo
ministro da Educação, Camilo Santana que falou da nova conformação do NEM. “O
primeiro relatório oriundo da pesquisa pública sugere que a quantidade de horas
destinadas às disciplinas básicas obrigatórias, como Português e Matemática,
aumente. A carga horária foi diminuída com o novo modelo para acomodar os
itinerários formativos, que são a parte flexível do currículo”, explica Coelho.
O gerente de Educação
acrescenta que a ideia do MEC, é estimular o Ensino Médio em tempo integral, o
que aumentaria a carga horária geral e não reduziria o espaço destinado aos
itinerários necessariamente. “Antes da reforma, que entrou em vigor em 2022, as
três séries do ensino médio tinham 2,4 mil horas de disciplinas básicas e
obrigatórias. Com a mudança, esse total passou a ser de 1,8 mil horas e o
restante (1,2 mil horas) foi destinado à carga flexível, em que os alunos
escolhem trilhas conforme seu interesse, totalizando um máximo de 3 mil horas.
A ideia agora é de não limitar mais a carga horária”, disse.
Conforme Coelho, “Somos
pioneiros desde 2019, quando abrimos com quatro turmas do NEM que hoje está
implantado cem por cento em todas as unidades escolares do SESI-SENAI de
Rondônia. A nova modalidade traz um diferencial e as mudanças que a educação
precisa”.
Como toda proposta
inicial, adequações são sempre necessárias, pois o aperfeiçoamento é contínuo.
“O NEM é inspirado nos modelos adotados por países mais desenvolvidos da
Europa, Coréia do Sul, Estados Unidos. Ele proporciona mais independência para
os estudantes, traz a correlação entre às áreas do saber, o currículo mira a
autonomia e o protagonismo do aluno, e tudo isso somado faz a revolução que
todos queremos na educação, pois a associa ao mundo laboral”, afirma Coelho.
O gerente de Educação
do SESI-SENAI-RO também, citou o gerente executivo de Educação do SESI
Departamento Nacional, Wisley Pereira, que comentou a necessidade de se
compreender a importância da garantia da Formação Técnica e Profissional em um
único turno escolar. É necessário propor melhorias para o Novo Ensino Médio.
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