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04 de November de 2024 - 16h48

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Alunos de Cacoal visitam Centro Cultural Wagoh Pakob - Paiter Suruí

Com o objetivo de explorar e valorizar a cultura, a história e a língua do povo Paiter Suruí, os alunos do 7º ano do SESI Cacoal participaram de uma aula de campo no Centro Cultural Wagoh Pakob - Paiter Suruí, em Cacoal. A atividade foi coordenada pelas professoras Cláudia Nepomuceno, de Linguagens e Núcleo de Formação e Mentoria, e Hérica de Oliveira, de História.


A visita proporcionou uma oportunidade única de compreender a diversidade cultural brasileira. Durante a atividade, os alunos desenvolveram habilidades de pesquisa, redação e interpretação, integrando conhecimentos de História e Língua Portuguesa. Como resultado, produziram reportagens e relatos descritivos que destacaram os aspectos culturais observados, como as tradições, costumes e histórias do povo Paiter Suruí.


De acordo com a professora Cláudia Nepomuceno, os estudantes tiveram a chance de conhecer aspectos essenciais da vida cotidiana dos Paiter Suruí, incluindo suas tradições, rituais, língua e práticas sustentáveis. “A experiência foi enriquecedora, permitindo que os alunos observassem, registrassem e interagissem com essa cultura tão importante para a identidade brasileira. Esse encontro também incentivou uma reflexão sobre a riqueza cultural e linguística do Brasil e a importância de respeitar os povos originários”, comentou.


A aluna Nicoly de Souza Mufarrej compartilhou sua experiência: “Visitar a aldeia foi incrível. Fui recebida com muita hospitalidade e aprendi bastante sobre a cultura e os desafios enfrentados pelo povo Suruí. Eles valorizam a natureza e a preservação ambiental, o que me inspirou”, explicou.


Nicoly destacou a conexão entre os recursos naturais e as expressões artísticas da aldeia. “Fiquei fascinada ao ver como eles usam recursos naturais nas artes, como tintas e padrões inspirados na natureza ao redor. Aprendi sobre a língua deles e ouvi histórias passadas de geração em geração. Essa visita me marcou profundamente, reforçando a importância de preservar a cultura indígena e de valorizar a relação entre eles e o mundo natural. Saí da aldeia com um respeito ainda maior pela diversidade cultural do Brasil”, relatou.


Rosiani Marli Módolo, coordenadora de Educação, enfatizou a relevância da atividade. “Levar os alunos para visitar esta aldeia indígena foi uma experiência extremamente enriquecedora. Proporcionou uma compreensão mais profunda das tradições e modos de vida dos povos indígenas, especialmente para nós, rondonienses, cujas raízes estão tão ligadas à terra”, explicou.

 

A coordenadora também destacou que a aula de campo fortaleceu as habilidades de cooperação e comunicação dos alunos. “Essas visitas são uma oportunidade de aprendizado fora da sala de aula, onde os alunos podem observar e participar de atividades práticas, conectando teoria e prática de maneira significativa”, concluiu.

Jornalista: Andréa Machado Minuto


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