Libras é tema de entrevista na Unidade do SESI de Cacoal
Alunos de Cacoal visitam Centro Cultural Wagoh Pakob - Paiter Suruí
Com o objetivo de explorar e valorizar a cultura, a história e a língua do povo Paiter Suruí, os alunos do 7º ano do SESI Cacoal participaram de uma aula de campo no Centro Cultural Wagoh Pakob - Paiter Suruí, em Cacoal. A atividade foi coordenada pelas professoras Cláudia Nepomuceno, de Linguagens e Núcleo de Formação e Mentoria, e Hérica de Oliveira, de História.
A visita proporcionou uma
oportunidade única de compreender a diversidade cultural brasileira. Durante a
atividade, os alunos desenvolveram habilidades de pesquisa, redação e
interpretação, integrando conhecimentos de História e Língua Portuguesa. Como resultado,
produziram reportagens e relatos descritivos que destacaram os aspectos
culturais observados, como as tradições, costumes e histórias do povo Paiter
Suruí.
De acordo com a professora
Cláudia Nepomuceno, os estudantes tiveram a chance de conhecer aspectos
essenciais da vida cotidiana dos Paiter Suruí, incluindo suas tradições,
rituais, língua e práticas sustentáveis. “A experiência foi enriquecedora,
permitindo que os alunos observassem, registrassem e interagissem com essa
cultura tão importante para a identidade brasileira. Esse encontro também
incentivou uma reflexão sobre a riqueza cultural e linguística do Brasil e a
importância de respeitar os povos originários”, comentou.
A aluna Nicoly de Souza
Mufarrej compartilhou sua experiência: “Visitar a aldeia foi incrível. Fui
recebida com muita hospitalidade e aprendi bastante sobre a cultura e os
desafios enfrentados pelo povo Suruí. Eles valorizam a natureza e a preservação
ambiental, o que me inspirou”, explicou.
Nicoly destacou a conexão entre
os recursos naturais e as expressões artísticas da aldeia. “Fiquei fascinada ao
ver como eles usam recursos naturais nas artes, como tintas e padrões
inspirados na natureza ao redor. Aprendi sobre a língua deles e ouvi histórias
passadas de geração em geração. Essa visita me marcou profundamente, reforçando
a importância de preservar a cultura indígena e de valorizar a relação entre
eles e o mundo natural. Saí da aldeia com um respeito ainda maior pela
diversidade cultural do Brasil”, relatou.
Rosiani Marli Módolo,
coordenadora de Educação, enfatizou a relevância da atividade. “Levar os alunos
para visitar esta aldeia indígena foi uma experiência extremamente
enriquecedora. Proporcionou uma compreensão mais profunda das tradições e modos
de vida dos povos indígenas, especialmente para nós, rondonienses, cujas raízes
estão tão ligadas à terra”, explicou.
A coordenadora também destacou que a
aula de campo fortaleceu as habilidades de cooperação e comunicação dos alunos.
“Essas visitas são uma oportunidade de aprendizado fora da sala de aula, onde
os alunos podem observar e participar de atividades práticas, conectando teoria
e prática de maneira significativa”, concluiu.
Jornalista: Andréa Machado
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