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Indústria da construção recua em novembro, mas continua com expectativas positivas
Sondagem realizada pela CNI mostra queda no nível de atividade da construção de 51,7 para 48,5 pontos. No entanto, Utilização da Capacidade Operacional segue elevada
A Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta
sexta-feira (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra queda do
nível de atividade e do número de empregados no mês de novembro. Os dados
revelam, no entanto, que o setor permanece com alto nível de utilização de sua
capacidade e que os empresários sinalizam confiança elevada em relação aos
últimos três meses.
De acordo com a sondagem, a expectativa de nível de
atividade para os próximos seis meses avançou, juntamente com as perspectivas
de novos empreendimentos e serviços, assim como de novos empregados. Somente a
expectativa de compras de insumos e de matérias primas registrou estabilidade.
A CNI consultou 423 empresas, sendo 161 pequenas construtoras, 178 de médio
porte e 84 de grande porte, entre os dias 1º e 13 de dezembro.
Em outubro, a indústria da construção havia registrado o
melhor desempenho do ano, com índice de evolução do nível de atividade em 51,7
pontos – acima da linha divisória dos 50 pontos que separa aumento de queda do
nível de atividade. Em novembro, o indicador recuou para 48,5 pontos. Já o índice
do número de empregados, que no mês anterior estava em 50,3 pontos, caiu para
49 pontos, abaixo da linha divisória que separa aumento e queda da atividade de
emprego.
“Novembro mostra uma acomodação do crescimento, depois de
meses de atividade mais intensa. Como as expectativas seguem positivas, o
resultado não significa uma reversão do dinamismo que caracterizou o setor
durante todo o ano”, destaca o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo
Azevedo.
Utilização da capacidade segue elevada, mas intenção de investir cai
A Sondagem Indústria da Construção aponta ainda que a
Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve em 66%, patamar
considerado elevado e superior ao observado nos últimos sete anos. A confiança
do empresário da construção, por sua vez, registrou alta em dezembro, com
avanço de 0,6 ponto, para 55,5 pontos.
Entretanto, a intenção de investir em dezembro caiu para
41,6 pontos, um recuo de 2,9 pontos em relação ao mês anterior. Apesar da
queda, o índice permanece alto na comparação com a sua média histórica de 35,4
pontos.
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