Casa da Indústria e unidades reúnem colaboradores no encontro de final de ano em clima festivo
Faturamento e emprego na indústria têm sequência de altas interrompidas em fevereiro, diz CNI
Apenas
o índice de horas trabalhadas na produção cresceu na passagem de janeiro para
fevereiro, entre os seis que compõem os Indicadores Industriais
Os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram recuo do emprego e do faturamento na passagem de
janeiro para fevereiro de 2022. A queda nas contratações ocorre depois de três
altas consecutivas. Na comparação com fevereiro de 2021, o emprego aumentou
2,9%. No faturamento, o recuo interrompe sequência de três altas consecutivas,
período no qual o faturamento havia crescido 5,7%. Na comparação com fevereiro
de 2021, o faturamento registra queda de 5%.
Acesse aqui entrevista com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo
Azevedo.
A massa salarial da indústria de transformação não se
alterou na passagem de janeiro para fevereiro de 2022. A estabilidade ocorre
após três meses consecutivos de crescimento. A massa salarial cresceu 3,5% na
comparação com fevereiro de 2021. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI)
também se manteve inalterada em 81% no período. Em relação ao mesmo mês do ano
passado, a UCI mostra alta de 0,4 ponto percentual. O rendimento médio real
também recuou 0,1% e apenas o índice de horas trabalhadas na produção cresceu
na passagem de janeiro para fevereiro, com alta 1,4%.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo,
explica que o fato de a maioria dos índices que compõem os Indicadores
Industriais ter variado muito pouco ou permanecido inalterado na passagem de
janeiro para fevereiro de 2022 aponta uma imobilidade preocupante para a
atividade econômica. Segundo ele, o desempenho do setor industrial precisa
melhorar para recuperar as quedas de 2021 e 2020.
“Vemos no dia a dia as dificuldades que a indústria tem
enfrentado e, por isso, a reforma tributária é tão importante, para criar um
ambiente propício ao investimento e desatar algumas amarras do setor produtivo”,
explica Marcelo Azevedo.
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