Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Confiança da indústria aumenta em 20 setores e cai em oito em junho
Pesquisa da
CNI, com mais de dois mil empresários, mostra também aumento da confiança em
todas as regiões do país, principalmente no Norte, e nos três portes de empresa
A confiança
avançou em 20 setores industriais, recuou em oito e permaneceu estável em um,
de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) –
resultados setoriais de junho da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador subiu
em todos os setores, regiões do Brasil e portes (pequenas, médias e grandes
empresas) na comparação com maio. Foram ouvidas 2.191 empresas, sendo 867 de
pequeno porte, 798 de médio porte e 526 de grande porte, entre 1º e 9 de junho.
Os setores
mais confiantes em são: Produtos diversos, Calçados e suas partes, Impressão e
reprodução de gravações, Confecção de artigos do vestuário e acessórios e
Extração de minerais não metálicos. Em todos eles, o ICEI está acima de 60
pontos. Esse índice varia de 0 a 100, com uma linha de corte em 50 pontos.
Quanto mais acima dessa linha, maior e mais disseminada é a confiança.
Entre os 20
setores com alta na confiança, as maiores altas na comparação com maio foram
registradas nos setores: Produtos de borracha (+7,9 pontos), Produtos de
limpeza, perfumaria e higiene pessoal (+7,2 pontos) e Produtos têxteis (+4,6
pontos).
Em oito
setores a confiança recuou, principalmente nos setores: Biocombustíveis (-2,3
pontos), Couro e artefatos de couro (-2,2 pontos) e Obras de infraestrutura
(-2,2 pontos). Mesmo assim, o indicador desses setores está acima de 50 pontos.
Maior
avanço da confiança aconteceu no Norte do Brasil
O maior
avanço da confiança aconteceu no Norte do Brasil (+3,0 pontos), puxado
sobretudo pelo avanço da confiança do setor de Equipamentos de informática,
produtos eletrônicos e outros, o setor com maior peso no PIB industrial da
região.
Em seguida,
houve avanço no Sudeste (+2,1 pontos), Sul (+1,2 ponto) e Nordeste (+1,1
ponto), com grande influência do setor de Produtos de borracha, que apesar de
não estar entre os maiores setores industriais dessas regiões, teve forte
avanço da confiança no mês.
No Centro-Oeste a confiança
ficou praticamente estável (+0,1 ponto), porque o aumento da confiança de
setores importantes para a região, como Produtos alimentícios e Celulose, papel
e produtos de papel, foi equilibrado por uma queda da confiança do setor de
Biocombustíveis, também importante para a região.
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