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Emprego, massa salarial e rendimento na indústria avançam em outubro
Pesquisa da
CNI mostra que os indicadores da indústria de transformação referentes ao
mercado de trabalho avançaram. Na atividade industrial, o faturamento registrou
leve alta e as horas trabalhadas caíram
Os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram um bom
desempenho dos índices relacionados ao mercado de trabalho em outubro de 2022
na comparação com setembro deste ano. A massa salarial da indústria de
transformação subiu 1% e o rendimento médio aumentou 0,8% de um mês para o
outro. Os dois indicadores sobem há cinco meses seguidos.
O emprego
industrial também registrou alta de 0,3% no período, após dois meses de recuo.
A alta reverteu a queda de 0,3% em setembro de 2022. De acordo com o gerente de
Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, na comparação com outubro de 2021, o
emprego cresceu 1%. No entanto, explica Azevedo, começa a apresentar sinais de
acomodação um ano e três meses depois de ter iniciado uma alta consistente.
>> Confira
aqui entrevista com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo,
sobre os dados.
Entre os
índices relacionados a atividade industrial, o faturamento real da indústria de
transformação cresceu 0,3% em relação a setembro, depois de recuar 0,5% em
setembro. A alta não foi suficiente para reverter a queda anterior, mas, na
comparação com outubro de 2021, o faturamento cresceu 10,6%.
As horas
trabalhadas na produção recuaram 1,2% em outubro de 2022, é o segundo mês
consecutivo de queda, e merece atenção nos próximos meses. “Com aumento do
emprego e do rendimento, a queda das horas trabalhadas tende a indicar uma
produção mais fraca”, explica o economista da CNI. Mesmo assim, diz Marcelo, o
indicador permanece em patamar elevado, com alta de 2,9% em outubro de 2022 em
relação a outubro de 2021.
A Utilização da Capacidade
Instalada (UCI) mante-se em 80,4% em outubro, pelo segundo mês, depois de seis
meses consecutivos de queda. O indicador ainda se sustenta em patamar superior
ao praticado antes da pandemia, com valores acima dos 80% desde março de 2021.
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