IMPRENSA
02 de December de 2022 - 09h13

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Emprego, massa salarial e rendimento na indústria avançam em outubro

Pesquisa da CNI mostra que os indicadores da indústria de transformação referentes ao mercado de trabalho avançaram. Na atividade industrial, o faturamento registrou leve alta e as horas trabalhadas caíram

 

Os Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostram um bom desempenho dos índices relacionados ao mercado de trabalho em outubro de 2022 na comparação com setembro deste ano. A massa salarial da indústria de transformação subiu 1% e o rendimento médio aumentou 0,8% de um mês para o outro. Os dois indicadores sobem há cinco meses seguidos.

 

O emprego industrial também registrou alta de 0,3% no período, após dois meses de recuo. A alta reverteu a queda de 0,3% em setembro de 2022. De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, na comparação com outubro de 2021, o emprego cresceu 1%. No entanto, explica Azevedo, começa a apresentar sinais de acomodação um ano e três meses depois de ter iniciado uma alta consistente.

 

>> Confira aqui entrevista com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, sobre os dados.

 

Entre os índices relacionados a atividade industrial, o faturamento real da indústria de transformação cresceu 0,3% em relação a setembro, depois de recuar 0,5% em setembro. A alta não foi suficiente para reverter a queda anterior, mas, na comparação com outubro de 2021, o faturamento cresceu 10,6%.

 

As horas trabalhadas na produção recuaram 1,2% em outubro de 2022, é o segundo mês consecutivo de queda, e merece atenção nos próximos meses. “Com aumento do emprego e do rendimento, a queda das horas trabalhadas tende a indicar uma produção mais fraca”, explica o economista da CNI. Mesmo assim, diz Marcelo, o indicador permanece em patamar elevado, com alta de 2,9% em outubro de 2022 em relação a outubro de 2021.

 

A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) mante-se em 80,4% em outubro, pelo segundo mês, depois de seis meses consecutivos de queda. O indicador ainda se sustenta em patamar superior ao praticado antes da pandemia, com valores acima dos 80% desde março de 2021.


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