SESI de Porto Velho promove roda de conversa sobre as profissões
Decisão do Copom é equivocada, avalia CNI
Instituição afirma que o
Copom deveria ter iniciado o processo de redução da Selic nesta reunião. A taxa
básica de juros está há mais de um ano em patamar alto suficiente para contrair
a atividade econômica
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, pela manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Na avaliação da instituição, o cenário atual indica que o Copom já deveria ter reduzido a Selic nesta reunião. A CNI espera que esse processo de redução da Selic se inicie na próxima reunião. A Confederação acredita que a manutenção da taxa de juros é, neste momento, desnecessária para o combate à inflação e apenas traz custos adicionais para a atividade econômica.
A Selic está há mais de um
ano em patamar alto suficiente para contrair a atividade econômica e
desacelerar a inflação. Atualmente, a taxa de juros real está em 7,7% ao ano, o
que representa, 3,7 pontos percentuais acima da taxa de juros neutra da
economia, aquela que não estimula nem desestimula a atividade econômica.
Para a CNI, a Selic em
13,75% ao ano, por restringir a atividade econômica, está em nível acima do
necessário para garantir a manutenção da trajetória de desaceleração da
inflação nos próximos meses.
A taxa básica de juros no
patamar atual foi um dos fatores determinantes para a desaceleração da
atividade econômica no final de 2022, com destaque para a retração de 0,2% no
PIB do último trimestre. E seguirá sendo um limitador significativo para o
crescimento da atividade em 2023, quando as previsões para o PIB indicam alta
de apenas 0,88%, segundo o Boletim Focus do BC.
No momento, a CNI explica
que é fundamental levar em consideração que os eventos adversos relacionados a
grandes empresas varejistas no Brasil terão influência negativa sofre o mercado
de crédito. Esses acontecimentos têm levado ao aumento de provisões por parte dos
bancos, o que reduz a oferta e tende a encarecer o crédito. Assim, deve haver
retração das concessões de crédito nos próximos meses, com reflexos negativos
sobre a atividade econômica.
Além disso, as dificuldades
enfrentadas por bancos nos Estados Unidos e na Europa também devem levar a
aperto nas condições de crédito nessas regiões, com provável alteração na
trajetória até então esperada de elevação nas taxas de juros básicas.
Na
avaliação da CNI, é preciso que o governo tenha cautela na condução dos gastos
públicos, para evitar que a taxa Selic permaneça em patamar alto, com prejuízo
para a atividade econômica.
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