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Confiança da indústria volta a subir após três meses de queda, diz CNI
ICEI avançou 1,2 ponto e cruzou a linha divisória que separa a falta de confiança de confiança entre os empresários industriais
O
empresário industrial está confiante em junho, especialmente em relação aos
próximos seis meses. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador subiu
1,2 ponto e chegou a 50,4 pontos em junho. Com o resultado, o índice cruzou a
linha divisória dos 50 pontos, que separa a falta de confiança da confiança no
setor industrial. Foram entrevistadas 1.382 empresas entre 1º e 7 de junho.
O resultado
interrompe uma sequência de três meses de falta de confiança na indústria que
marcou o período entre março e maio de 2023. Desde o início do ano, o ICEI se
encontra próximo da linha divisória dos 50 pontos, alternando entre confiança e
falta de confiança.
De acordo
com o gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, a visão do empresário em
relação às condições atuais da economia brasileira ainda é negativa, mas ao
longo deste ano percebemos uma melhora das expectativas.
“Ainda que
não seja perguntada explicitamente a razão para essa avaliação ruim e das
expectativas positivas nessa pesquisa, sabemos que a atividade industrial tem
sido muito prejudicada pelos juros altos. Ainda assim, esse é apenas um dos
elementos que afeta a confiança do empresário, entre outros, estão o alto
patamar de inadimplência e de endividamento das famílias”, explica Marcelo
Azevedo.
>> Confira
aqui entrevista com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Melhora
percepção do empresário no curto prazo e para os próximos seis meses
A pesquisa
da CNI mostra avanço de todos os componentes do ICEI na passagem de maio para
junho de 2023. O Índice de Condições Atuais avançou 1,1 ponto, para 44,2
pontos. Apesar da alta, o índice segue abaixo da linha divisória dos 50 pontos,
o que indica que os empresários veem piora das condições atuais de negócios na
comparação com os últimos seis meses. A percepção de piora na avaliação da
indústria, no entanto, é menos intensa e disseminada que em maio.
O Índice de Expectativas
subiu 1,3 ponto para 53,5 pontos. Por estar acima da linha divisória de 50
pontos, o número indica mais otimismo da indústria para o segundo semestre do
ano. Destaca-se que esse otimismo segue restrito à empresa. Enquanto o índice
de expectativa da empresa aumentou 1,1 ponto, para 56,8 pontos, o índice de
expectativa de economia brasileira subiu 1,9 ponto, mas ficou em 47 pontos,
ainda abaixo da linha divisória.
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