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Angélica Dass e Maria Homem debatem sobre identidades e arte antirracista no SESI Lab
Quinta
edição do Night Lab também contará com apresentações da cantora Assucena, da DJ
Cris Panttoja e da VJ Kelly Pires, além de oficinas para estimular a reflexão
sobre identidades individuais e coletivas
A questão
da identidade atravessa a humanidade desde sempre. O que em mim há de único?
Como mostramos aos outros quem somos? O que é determinado pela herança genética
e o que é escolha? A 5ª edição do Night Lab, marcada para quinta-feira (3), no SESI Lab, pretende explorar as dimensões dessa busca
constante com a contribuição de personalidades consagradas pelo público:
Angélica Dass, artista brasileira com projeção internacional autora do projeto
Humanæ, e Maria Homem, psicanalista e influenciadora.
Os
ingressos já estão disponíveis na Sympla e são limitados. A entrada custa R$ 40 (inteira) e
R$ 20 (meia). A política de gratuidade do museu é mantida para o Night Lab, com
entrada permitida para maiores de 18 anos.
Desta vez,
o projeto noturno terá como temática “IdentidadeS”. A programação inicia às 19h
com discotecagem da DJ Cris Panttoja, filha de mulher indígena do povo
Sateré-mawé no Pará, e projeções no painel de LED com Kelly Pires que, além de
VJ, é artista plástica, animadora, editora e contadora de histórias.
A partir
das 22h, a cantora Assucena apresentará composições autorais, incluindo canções
inéditas do primeiro álbum da nova fase da carreira solo. Sucessos de Gal Costa
também terão destaque no show acústico.
Entre 19h30
e 21h30 serão realizadas três atividades sem a necessidade de inscrição prévia:
o jogo “Quem sou eu?”, e as ativações “O peso que você carrega” e “Quadro de
digitais”. Já a oficina “Os tons de si” será realizada em três sessões de
40 minutos, às 19h30, às 20h20 e às 21h10, com capacidade para 30 pessoas por
sessão. Para participar dessa atividade, é necessária a retirada de senha 30
minutos antes do início de cada sessão, no balcão de informações do museu.
Das 20h30
às 21h30, o Experimento Lab será palco para Angélica Dass e Maria Homem
conduzirem conversa poética sobre identidade e a obra Humanae. O local tem
capacidade para 50 pessoas, com retirada de senha 30 minutos antes do início,
no balcão de informações do museu.
A curadoria
das atrações musicais do Night Lab é assinada por Roberta Martinelli e feita
conforme o tema de cada edição, com o objetivo de dar visibilidade a novos
trabalhos artísticos e autorais, e levar ao público experiências inesperadas e
de qualidade. As escolhas de temas e atrações são feitas com a equipe de
Programação Cultural do museu a partir de análise sobre trabalhos artísticos de
diversas linguagens e de todas as regiões do Brasil.
Projeto
artístico antirracista será atualizado com público de Brasília
Na mesma
semana em que participa da conversa poética no Night Lab, a artista Angélica
Dass promoverá sessões fotográficas no SESI Lab, com pessoas que se inscreveram
previamente para realizar novas imagens para o Humanæ - Trabalho em andamento. As sessões
serão realizadas nas manhãs e tardes das próximas quarta (2) e quinta-feira
(3), somente para selecionados. As inscrições para essa ação já estão
encerradas.
Em menos de
24 horas de divulgação do link de inscrição, mais de 200 pessoas demonstraram
interesse em integrar o acervo do projeto que ambiciona documentar o maior
número de retratos que revelam a beleza da diversidade das cores humanas usando
códigos da escala PANTONE®. Será a primeira vez que moradores de Brasília serão
registrados pelas lentes da artista.
Atualmente,
o projeto conta com mais de 4 mil imagens, capturadas em 36 cidades de 20
países distintos. O trabalho de Angélica propõe uma reflexão sobre a construção
social do conceito de raça ao mostrar a diversidade de cores da pele humana no
seu mosaico fotográfico global.
Há mais de
quinze anos radicada em Madri, Angélica vem de uma trajetória no mundo da moda
iniciada ainda no Brasil, quando se formou em estilismo pelo Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (CETIQT)
do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e,
posteriormente, em Belas-Artes e Indumentária pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro.
Da lupa da
alma diretamente para o SESI Lab
Maria Homem
é psicanalista, pesquisadora do Núcleo Diversitas da Universidade de São Paulo
(USP) e professora da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP). Tem
pós-graduação em Psicanálise e Estética pela Universidade de Paris VIII /
Collège International de Philosophie, e doutorado pela Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas da USP. Ela é autora de Lupa da alma, Coisa de menina?, No limiar do silêncio e da letra, entre outros.
Ministra
palestras e cursos em diversos lugares, como Casa do Saber, Museu da Imagem do
Som (MIS), Saint Paul e Centro Universitário Maria Antonia — USP. Atualmente
trabalha na interface Psicanálise, Subjetividade e Cultura. Além da clínica,
atua na esfera pública abordando em suas reflexões o laço social, a literatura,
o cinema, a comunicação, os conflitos, a política e questões contemporâneas,
como gênero, sexualidade, vida digital e diversidade.
Espetáculo
sobre transições, transformações e transmutações
A
trajetória musical de Assucena é reconhecida no Brasil e no exterior, com duas
indicações ao Grammy Latino e dois Prêmios da Música Brasileira. Vinda do grupo
As Bahias e a Cozinha Mineira, a baiana de Vitória da Conquista teve influência
musical diversa, como Elomar, Whitney Houston, Nelson Ned e Ofra Haza.
Na quinta
edição do Night Lab, em Brasília, o público será apresentado a seu repertório
eclético e engajador. “É um caminho estético sonoro que conversa com nossa
tradição e nossa contemporaneidade para apontar a transformação dos espaços,
dos tempos e das ideias. Por isso, cruza barreiras musicais e se constrói como
uma metáfora sonora em transe, entre o samba e o rock, entre o blues e o baião,
entre o pop contemporâneo e o arrocha”, adianta a cantora.
Com
ineditismo nacional
Desde
abril, o SESI Lab tem sido cenário de uma experiência única. Uma programação
noturna com um mote bem definido: aproximar pessoas com mais de 18 anos do
mundo fantástico da ciência, tecnologia e da arte. “O SESI Lab contempla
diferentes faixas etárias com abordagens diferenciadas para cada segmento. E o
Night Lab foi pensado com objetivo de oferecer a oportunidade de adultos
desfrutarem de todas as exposições e experimentos do museu, em um contexto
ainda mais atrativo, em clima de celebração”, explica o diretor de Operações do
SESI, Paulo Mól.
A dinâmica
é a seguinte: toda primeira quinta-feira do mês a programação de visitas do
SESI Lab ocorre normalmente, das 9h às 18h. A partir deste horário o museu é
fechado para organização das atividades noturnas e reabre às 19h somente para
pessoas com mais de 18 anos, e fica aberto até meia noite.
A cada
edição, o projeto conta com performances, shows, oficinas temáticas e
experiências de mixologia molecular (com preparação de drinks alcoólicos e não
alcoólicos dentro das galerias e exploração de temas de química). O café SESI
Lab fica aberto durante todo o evento, e além de foodtrucks posicionados em frente ao museu como
opção de alimentação.
Durante o Night Lab as apresentações musicais serão realizadas
dentro do museu, o que não ocorre em dias normais.
Inspiração
de renome vinda direto de San Francisco
A
iniciativa é inspirada no programa After
Dark, do Exploratorium, de São Francisco (EUA), com resultados
expressivos na aproximação do adulto com a ciência. O Night Lab é primeira
experiência nessa linha realizada no Brasil. “Mais um marco para o SESI Lab
como pioneiro no estímulo à apresentação de conteúdos relacionados à abordagem
STEAM, promovendo também o debate sobre temas de interesse do público, sempre
escolhidos de forma contextualizada e com olhares múltiplos”, ressalta a
gerente-executiva de Cultura do SESI Lab, Claudia Ramalho.
Do inglês Science, Technology, Engineering, Arts
and Mathematics, o modelo prevê a integração de conhecimentos de
Artes, Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática, possibilitando ao aluno
se preparar para desafios como cidadão e no mercado de trabalho. A metodologia
surgiu nos Estados Unidos na década de 1990, após ser constatado o desinteresse
de alunos pelas ciências exatas.
SESI LAB:
arte, cultura, ciência e tecnologia
Onde fica:
Setor Cultural Sul - Brasília, DF
Pontos de
referência: Antigo edifício Touring Club, em frente ao Conic Brasília e ao lado
da Plataforma Superior da Rodoviária do Plano Piloto.
Horário de
atendimento: terça a sexta-feira, das 9h às 18h. Sábados, domingos e feriados,
das 10h às 19h.
Reserve seu ingresso em www.sesilab.com.br
Parceiros
estratégicos: Neoenergia e ANEEL
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