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Setor produtivo e governos debatem sobre Reforma Tributária na FIERO
Com a presença de empresários, profissionais da área do direito, contabilidade, acadêmicos, ocorreu nesta segunda-feira, 7, no salão de convenções da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), palestra sobre Reforma Tributária na Visão do Setor Produtivo, Estado e dos Municípios, evento promovido pela FIERO e Instituto de Direito Tributário de Rondônia, no intuito de entender a percepção de cada um dos setores impactados pela PEC-45.
Na abertura houve breves palavras do presidente
da FIERO, Marcelo Thomé, do titular do Instituto de Direito Tributário, Breno
de Paula, do presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-RO), José
Claudio Ferreira, do representante do Departamento de Ciências Jurídicas da
Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Delson Fernando Xavier e do
Departamento de Ciências Contábeis, Josmar Flores.
Sob a ótica do setor produtivo, Thomé explanou
sobre a PEC-45, “a aprovação da Reforma Tributária vai proporcionar ganhos
significativos para o País. “Defendemos o fim da cumulatividade dos impostos e
do resíduo tributário, que penaliza sobremaneira os mais pobres, garantir a
celeridade do pagamento dos créditos destes tributos que impacta fortemente no
caixa das empresas que têm créditos a receber. É uma série de garantias de
benefícios para Rondônia e para o Brasil”, afirma.
Porém, comentou que é necessária atenção
especial na regulamentação de alguns mecanismos previstos na PEC, como a
criação do conselho federativo, e de qual maneira será sua composição, para
garantir isenção de forma que não seja utilizado como instrumento político, e
sim de repartição da arrecadação federal para estados e municípios”, disse. “O
outro ponto que merece cautela é o fundo de desenvolvimento regional, para
garantir que com o fim dos incentivos tributários, se tenha outros mecanismos de
atração de investimentos para o desenvolvimento de Rondônia”, reforça.
Ainda abordaram o assunto, o presidente do
Instituto de Direito Tributário, Breno de Paula, que disse que a reforma é uma
das mais necessárias, para a retomada do crescimento do Brasil e melhorar seu
do ambiente de negócios. “A indústria, o comércio e o setor de serviços clamam
por uma simplificação, desburocratização e uma redução da carga tributária. A
aprovação na Câmara em primeiro turno, agradou alguns segmentos e desagradou outros,
no entanto existe um consenso de que o tema precisa ser debatido e que a
matéria seguindo para o Senado será apreciada e aprimorada”, comenta.
Já os secretários de Finanças de Rondônia, Luiz
Fernando Pereira da Silva e da Fazenda Municipal, João Altair, expuseram suas
visões e impactos sobre a PEC-45 em termos de estado e do município. Todos
foram unânimes em favor da aprovação da Reforma Tributária, defendendo a
simplificação de arrecadação dos tributos.
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