SENAI de Ariquemes leva alunos de Técnico de Edificações para visita técnica em uma construção
Margem equatorial e a melhoria da qualidade de vida do amazônida
A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) vê com preocupação a postergação da emissão da licença para exploração de petróleo na costa norte do Brasil, mais precisamente na região do Maranhão, Pará e Amapá. A FIERO alerta que isso compromete a mais promissora possibilidade de desenvolvimento da região e da melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas que vivem na Amazônia.
O presidente da FIERO, Marcelo
Thomé, afirma que não se pode colocar o ser humano em segundo plano. “As ações
de políticas públicas e ações privadas devem congregar, equilibrar e harmonizar
o desenvolvimento econômico, a inclusão social e a preservação do meio
ambiente”, reforça. Para Thomé, é necessário um diálogo com diversos atores de
como preparar a economia para que ela seja sustentável e inclusiva, sem
disputas políticas e ideológicas.
Na última sexta-feira, 29, o
Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) concedeu à
Petrobrás, licença para explorar petróleo na margem equatorial. Porém contempla
apenas a bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, onde já existe produção por
parte da empresa, deixando às demais para um outro momento, pois alega ser
necessários mais estudos de impactos ambientais.
É necessário um olhar mais
sensível por parte dos órgãos governamentais, afinal, pelas características do
óleo e estimativas de seu volume, a região desperta interesse da indústria
brasileira e do mercado internacional, que identifica nela oportunidades
promissoras que precisam ser desenvolvidas. O Plano Estratégico da Petrobrás
(2023-2027) previa um investimento de US$ 3 bi na região, nos próximos cinco
anos e a perfuração de 16 poços a partir do 1º trimestre de 2023.
Começando pela costa potiguar,
em 5 anos a exploração avançaria para costa do Ceará, em 10 para a do Maranhão;
com remotas possibilidades de chegar ao Pará em 15 e ao Amapá em 20 anos. A
essa altura, o petróleo que poderia injetar, em 10 anos, de R$ 100 a R$ 150
bilhões na economia local, terá valor muito inferior ao de hoje.
Além de atender a demanda
atual, é preciso planejar o atendimento à necessidade futura. O petróleo que
será consumido em 2050 ainda precisa ser descoberto. Por isso, a região deve
ser incorporada às áreas objeto de pesquisa para assegurar seu lugar entre as
produtoras do futuro e, com isso, melhorar a vida de milhares de brasileiros,
especialmente os amazônidas, gerando empregos, aumentando a arrecadação e
ampliando o desenvolvimento regional e nacional.
Sobre a Margem Equatorial
A “Margem Equatorial” é uma
faixa do litoral norte do país que vai do estado do Rio Grande do Norte ao
Amapá. Segundo estudos da Petrobras, ela encerra importante potencial
petrolífero, como comprovam as recentes descobertas de combustíveis fósseis em
regiões limítrofes (Guiana, Guiana Francesa e Suriname - que já produz 1 milhão
de barris/dia). É formada de 5 bacias sedimentares, do Rio Grande do Norte em
direção ao Amapá: Potiguar, Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão e Foz do Amazonas.
Com informações da Ação Pró-Amazônia – Associação das Federações das Indústrias da Amazônia Legal
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