SESI Saúde de Cacoal aplica palestra sobre NR-1 na CDL
Reoneração da folha de salários prejudicará empregos no Brasil, alerta setor produtivo
Entidades
empresariais da agropecuária, do comércio, da indústria, dos serviços e dos
transportes avaliam que MP 1202 aumentará custos das contratações e riscos para
a competividade do país
A medida provisória 1202/2023 aumenta os custos de empregar no Brasil e prejudica a competitividade do produto e do serviço brasileiros tanto no comércio internacional quanto no mercado interno. Essa é avaliação das entidades empresariais da agropecuária, do comércio, da indústria, dos serviços e dos transportes. Juntas, elas representam praticamente todo o emprego formal e privado do país.
Em nota, a Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Confederação Nacional do Comércio de
Bens, Serviços e Turismo (CNC), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação
Nacional do Transporte (CNT) expressam a insatisfação com a MP 1202. A medida
reonera a folha de pagamentos de 17 setores da economia, limita o uso de
créditos tributários decorrentes de decisões judiciais definitivas para
pagamento de tributos federais e revisa o Programa Emergencial de Retomada do
Setor de Eventos (Perse).
O presidente da CNI, Ricardo
Alban, lembra que, no passado, sempre se pregou a preservação do emprego. “É
óbvio que a reoneração da folha de pagamento terá como resultado o aumento da
prudência de quem contrata. Na hora que qualquer setor da economia passar a ter
20% a mais em seus encargos, o que ele vai fazer? O primeiro passo é parar de
investir e, depois, enxugar até entender o impacto que esse novo e inesperado
custo terá no seu desempenho, porque o setor vai perder competitividade”,
afirma o empresário.
De acordo com as
Confederações, a MP 1202 prejudica ainda mais a competitividade da indústria e
do comércio, que enfrentam concorrência desigual com as importações, em especial
com o comércio eletrônico internacional, que não paga os mesmos tributos pagos
pelo setor produtivo nacional. A MP é considerada equivocada ao aumentar o ônus
tributário do setor produtivo, principal gerador de riquezas e empregos que
levam ao desenvolvimento econômico e social sustentável.
MP 1202 AUMENTA O CUSTO DE EMPREGAR NO BRASIL E PREJUDICA AINDA MAIS A COMPETITIVIDADE DO SETOR PRODUTIVO
O setor produtivo,
representado pelas entidades empresariais da agropecuária, do comércio, da
indústria, dos serviços e dos transportes, recebeu com surpresa e inconformismo
as medidas de aumento de tributação anunciadas no final de 2023 e a forma como
foram efetivadas, por meio da MP 1202, sem diálogo prévio com as entidades e em
oposição a posições recentemente tomadas pelo Congresso Nacional.
A MP 1202 reonera a folha de
pagamentos de 17 setores da economia, limitao uso de créditos tributários
decorrentes de decisões judiciais definitivas para pagamento de tributos
federais e revisa o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos
(Perse). Todas essas medidas aumentam o ônus tributário que recai sobre o setor
produtivo, principal e fundamental gerador de riquezas e empregos que levam ao
desenvolvimento econômico e social sustentável.
Além de equivocada do ponto de vista econômico, a MP 1202 anula decisões recentes do Congresso Nacional, que por duas vezes em 2023 decidiu pela manutenção da desoneração da folha de pagamento, tendo sido derrubado o veto da Presidência da República, numa demonstração inequívoca da vontade política.
A reoneração da folha de
pagamentos aumenta o custo de empregar no Brasil e prejudica ainda mais a
competitividade da indústria e do comércio, que já enfrentam concorrência
desigual com as importações, em especial com o comércio eletrônico
internacional, que não paga os mesmos tributos pagos pelo setor produtivo
nacional. Uma situação que já nos impõe a necessidade de questionarmos
judicialmente tal equívoco. E que, se revertida, se converterá em uma grande
oportunidade para, ao mesmo tempo, aumentar a arrecadação federal e garantir a
justiça tributária entre a produção nacional e as importações.
O setor produtivo entende a
importância de se buscar o ajuste das contas públicas para que a economia possa
crescer de forma sustentada. No entanto, o que temos observado é o aumento das
despesas do setor público e a busca do equilíbrio fiscal com o aumento contínuo
da receita. O ônus do ajuste não pode cair apenas sobre o setor produtivo. O
setor público precisa dar sua contribuição, reduzindo e tornando mais
eficientes os seus gastos. Esperamos que o próprio governo reconsidere o envio
da MP 1202. E, caso não seja esse o entendimento, que o presidente do Congresso
Nacional possa devolver a MP.
As entidades que representam o
setor produtivo consideram que o diálogo é o único caminho para que as
políticas públicas cumpram seus objetivos. O crescimento econômico e o
equilíbrio fiscal são objetivos de toda a nação. Para alcançá-los, é preciso a
participação de todos na busca das convergências e dos entendimentos. O setor
produtivo está comprometido com o desenvolvimento econômico e social do Brasil.
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