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FIERO vê oportunidade para Rondônia na Nova Política Industrial
O presidente da Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, acompanhou o lançamento da Nova Política Industrial, anunciada nesta segunda-feira, 22, pelo Governo Federal, e destacou a importância da iniciativa para a retomada do crescimento da indústria brasileira, observando que isso também traz oportunidades extraordinárias para Rondônia. "Este é um momento histórico para a indústria nacional. R$ 300 bilhões representam um o ponto de partida necessário para impulsionar a competitividade e a inovação, e pode proporcionar um estímulo significativo para o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirma Thomé. Ele também lembra que “o valor é expressivo, mas é um ponto de partida, sim, pois quando o Brasil fala em competitividade precisa atentar, por exemplo, que os Estados Unidos investem U$1,9 trilhão e o Japão, U$1,5 trilhão”.
O lançamento da Nova Política Industrial aconteceu em
Brasília, em reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI),
no Palácio do Planalto. Com ela o Governo Federal garante R$ 300 bilhões em
financiamentos para o setor até 2026, buscando aumentar a competitividade da
indústria nacional, gerar mais empregos, elevar renda e reduzir desigualdades. O
plano tem foco na inovação tecnológica, autossuficiência e energia limpa, sendo
dividido em seis missões ou eixos: agroindústria; complexo industrial de saúde;
infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade; transformação digital;
bioeconomia e transição energética. Suas ações e metas estão estabelecidas para
até 2033.
Os recursos disponíveis vão permitir a implementação de
práticas mais eficientes e ecológicas, alinhadas com as crescentes demandas por
produtos de origens sustentáveis. Através do Centro de Bionegócios da Amazonia
(CBA), será possível desenvolver pesquisas que se transformem em negócios na
região amazônica. “Isso representa uma política pública moderna, que entende a
importância de investir no potencial do Brasil na agenda de sustentabilidade, descarbonização
e transição energética, e que devemos caminhar para uma industrialização verde”,
observa Thomé.
O vice-presidente da CNI, Leonardo de Castro, concorda com
Thomé e afirma que “esse é um tempo decisivo, que vai determinar a emergência climática, a
transformação ecológica e, desse processo, vai emergir um novo arranjo das
nações. Estados Unidos, União Europeia, Japão e Coreia do Sul, em resposta à
China, buscam ampliar suas estruturas produtivas e essas se movem na direção da
descarbonização, então o Brasil está no caminho certo e mostra isso com a Nova
Política Industrial” finaliza Castro.
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