SESI de Nova Mutum desenvolve atividade Lekto na aula de Geografia
Nova taxação sobre aço e alumínio prejudica indústrias brasileira e norte-americana, aponta CNI
Entidade
manifesta preocupação com a entrada em vigor, nesta quarta-feira,4, da tarifa
de 50% imposta pelos Estados Unidos
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) manifesta preocupação com a entrada em vigor, nesta
quarta-feira (4), da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre a
importação de aço e alumínio. A medida afeta tanto a indústria nacional como o
setor produtivo norte-americano, que tanto depende da matéria-prima brasileira.
O Brasil é um dos principais fornecedores dos bens de alto valor agregado ao
mercado dos EUA.
O governo americano já havia
anunciado, em 10 de fevereiro, a imposição de tarifa de 25% sobre as
importações de aço e alumínio a partir de 12 de março. A medida publicada ontem
intensificou a escalada tarifária para esses bens, ao aumentar a alíquota para
50%.
"Dobrar a taxação sobre o
aço e o alumínio é um retrocesso nas relações comerciais entre nossos países.
Continuamos defendendo que o diálogo é o melhor caminho para reverter medidas
desproporcionais como essa e restabelecer um ambiente de confiança e cooperação
mútua, para evitar que as cadeias produtivas em ambos os países sejam ainda
mais prejudicadas”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Ele reforça que, em conjunto
com as federações de indústria e associações setoriais, a CNI tem atuado junto
ao governo brasileiro em busca de respostas firmes e de soluções para resolver
a situação. Só em 2024, por exemplo, 60% das exportações brasileiras de aço e
16,8% de alumínio tiveram os EUA como destino, segundo dados do Instituto Aço
Brasil e da Associação Brasileira de Alumínio (Abal).
EUA dominaram pedidos ao
Brasil em 2025
Entre janeiro e março de 2025,
os Estados Unidos compraram 75% do aço brasileiro exportado, sobretudo em bens
semiacabados, como placas, lingotes e blocos.
O Brasil é o 8º maior produtor
de aço do mundo e o maior da América Latina, com cerca de 60% da produção da
região, concentrada principalmente em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.
China, Índia, Japão, Estados Unidos e Rússia são os cinco maiores produtores de
aço no mundo.
Comércio de bens e
investimentos bilaterais evidenciam relevância da parceria
Os Estados Unidos são o
principal parceiro do Brasil nas exportações da indústria de transformação,
especialmente de produtos com maior intensidade tecnológica, bem como no
comércio de serviços e nos investimentos bilaterais. Em 2024, a indústria de
transformação brasileira exportou US$ 31,6 bilhões em produtos para os EUA.
Em relação aos investimentos
bilaterais, o país norte-americano é o principal investidor no Brasil, com
estoque acumulado em US$ 357,8 bilhões em 2023. Da mesma forma, os Estados
Unidos foram o principal destino dos anúncios de investimentos greenfield
brasileiro no mundo entre 2014 e 2023, concentrando 142 projetos de implantação
produtiva.
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