Liga CoderZ reúne alunos das unidades SESI de Porto Velho, de Vilhena, Cacoal e Pimenta Bueno

Alunos da Rede SESI participam da liga CoderZ Estadual realizada pela primeira vez este ano. No total são 65 equipes do 6º ao 9º ano, das unidades SESI de Porto Velho, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena. Todo o torneio acontece até 1º de novembro, de forma remota na plataforma.

A CoderZ League Junior é uma competição de robótica virtual na qual os alunos praticam a codificação enquanto desenvolvem o pensamento computacional e as habilidades criativas de resolução de problemas. O objetivo é competir para desbloquear novos desafios e levar seus robôs virtuais às finais.

Para o gerente da unidade de Vilhena, Silvio Leite, “mais uma vez o SESI está inovando, ao disponibilizar o CoderZ, uma plataforma a qual os alunos podem acessar em casa, na escola e realizar as atividades. Então, onde os alunos não conseguem ter acesso aos kits físicos da Lego, eles utilizam o CoderZ. E assim eles podem praticar e aprender mais sobre ciências, matemática, física e muita estratégia.

O professor Silvio Luiz Vichroski, de Vilhena, ressaltou que sua função é coordenar e orientar os técnicos das demais unidades para que busquem o máximo de engajamento e empenho dos alunos. “A plataforma da Liga oferece um recurso ótimo que é o placar, com ele os técnicos podem monitorar o desempenho das suas equipes no torneio”, indicou.

“Os alunos estão desenvolvendo o raciocínio lógico, o pensamento matemático e a visão estratégica, pois as missões exigem alto nível de concentração. Outro ponto interessante, é a cooperação e o trabalho em equipe, pois eles monitoram a realização das atividades dos colegas de equipe, para se ajudarem um ao outro”, pontuou Vichroski.

No ponto de vista da professora Lorines Cezne, técnica dos grupos da unidade de Vilhena, “a nossa escola participa com três equipes de cada turma, cada equipe é composta por cinco alunos realizando as missões do CoderZ em casa e nas aulas de robótica na escola utilizando os laboratórios de informática”.

Lorines disse ainda que “percebe engajamento forte e certa “rivalidade saudável” entre as equipes para ver qual faz mais pontos, isso ajuda a melhorar o trabalho grupal, pois todos os integrantes têm de realizar as atividades para receber mais pontos. A Liga é uma maneira de incentivar os alunos a demonstrarem seu conhecimento em programação e estratégia”, comentou.

O professor Allan Robson Oliveira dos Santos, técnico da unidade SESI Lagoa, de Porto Velho, lembrou que “eles estão empolgados com essa oportunidade e estão se dedicando bastante. Como educador, tenho convicção de que esta competição é realmente excelente, visto a estrutura é concebida de maneira a reconhecer e valorizar não apenas o esforço individual, mas a promoção da colaboração entre todos os competidores envolvidos.

A gerente Juliane Loubach comentou que “aqui em Porto Velho, estamos proporcionando momentos de utilização do CoderZ durante as aulas, além de organizar sessões extras no contraturno. Isso se deve à enorme demanda dos alunos, que desejam estar juntos resolvendo os desafios e explorando essa emocionante jornada de aprendizado”.

Professora Ingrid Caroline da Rocha Machado falou que. “a ideia dos nomes das equipes foi fazer uma atividade interdisciplinar com história, eles pesquisaram e as equipes foram nomeadas de os nomes de deuses gregos, como Apollo, Zeus, Hera, Atena e Afrodite”.

Segundo o gerente Diógenes Pierre, a Liga, além desse processo de interação entre disciplinas, tem sido um momento de muito aprendizado e troca entre os colegas. “É gratificante quando os alunos no meio de uma atividade da competição conseguem ultrapassar uma barreira, finalizar um desafio, e comemoram como se fosse uma final de copa do mundo”.

Conforme o gerente do SESI-SENAI de Cacoal, Rodolfo Lentz, o CoderZ é uma plataforma extremamente importante para que os alunos tenham essa vivência de ambientes de gamificação. A professora Kamila Carvalho, a técnica do SESI de Cacoal, contou que a escola está firme na competição da Liga CoderZ e os grupos estão se empenhando ao máximo para conquistar números expressivos.