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Inflação e desemprego minam confiança do consumidor no ano, mostra pesquisa da CNI
Em setembro deste ano, na comparação com dezembro de 2019, o consumidor mostra falta de confiança. Esse cenário é reflexo dos efeitos da pandemia sobre a economia
O
Índice
Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), pesquisa da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), mostra um consumidor com a confiança em baixa.
O índice de setembro de 2020 ficou em 42,8 pontos, abaixo da média histórica de
46,1 pontos e, do último resultado disponível, de dezembro de 2019. O dado
varia de 0 a 100, sendo que valores abaixo de 50 são negativos.
“Os
consumidores estão pessimistas com relação à evolução futura dos preços, do
desemprego e de sua renda. O aumento de preços em produtos específicos,
sensíveis para o consumidor, está afetando a percepção do poder de compra e
contaminando suas expectativas”, avalia o gerente de Análise Econômica da CNI,
Marcelo Azevedo.
A
confiança está abaixo da linha de 50 pontos e de suas respectivas médias
históricas em todos as faixas de renda familiar. A queda do INEC na comparação
com dezembro de 2019 foi maior entre os consumidores com as maiores faixas de
renda. No entanto, a confiança ainda é menor entre os mais pobres. Também caiu
entre os mais instruídos.
No
recorte por região, a queda do INEC foi maior no Sudeste, que também se
distancia das demais regiões, com 41,6 pontos. A confiança de todas as regiões
recuaram na comparação com dezembro de 2019.
Detalhes
da pesquisa aqui.
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