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Indústria está comprometida com a agenda ASG na Amazônia
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, como participante do Fórum Agrolab ANAMMA (Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente), evento hibrido realizado nesta manhã, discorreu sobre a Bioeconomia e os princípios da ASG (Ambiental, Social e Governança) e reconheceu a importância da mobilização dos municípios com foco no desenvolvimento ambiental.
Thomé destacou a importância do movimento para avançar na agenda sem ideologia, ativismo, para desenvolver maneira sustentável uma região onde vivem 23 milhões de brasileiros. Ele afirmou que o setor produtivo defende um mercado regulado de carbono, pois acredita que será mais efetivo porque estimula o ambiente de negócios, a inovação e competitividade das empresas, sem aumentar a carga tributária, e complementa a estratégia para o cumprimento da Contribuição Nacional Determinada (NDC) dentro do Acordo de Paris.
O setor industrial brasileiro também participa ativamente com propostas para as negociações internacionais relacionadas ao clima e à sustentabilidade. A CNI defende um projeto nacional que consolide a economia de baixo carbono, baseada em quatro eixos: transição energética, precificação do carbono, economia circular e conservação das florestas.
Exemplos a serem seguidos
Com relação à economia circular, Rondônia tem diversas possibilidades, exemplo de uma indústria do Mato Grosso que recicla sacos plásticos de fertilizantes, adubos e outros insumos do setor agrícola, para produção de tubos de PVC usado na irrigação na agricultura. Este é um dos exemplos que conheço de economia circular no Brasil. Precisamos avançar neste tipo de solução, porque reduz o lixo, dá destinação econômica para o resíduo e dá uma nova dimensão econômica para aquele produto ou insumo.
Para o presidente da FIERO, o tema mais delicado é o relacionado à conservação da floresta. Porque em parte não depende do setor produtivo formal, responsável e legal, mas sim dos governos enfrentarem as ações criminosas de pessoas que agridem o bioma amazônico extraindo madeira, minerando e provocando queimadas de forma ilegal. “Queremos dar luz para quem faz de maneira correta. Seja produtor de soja ou de gado, seja indústria, são diversos exemplos que devem ser destacados em contraponto à agenda negativa de queimadas e desmatamentos. É uma agenda governamental urgente e necessária”, ponderou.
Criação do Instituto Amazônia+21
A indústria entendeu a importância de assumir esta agenda e não apenas cobrar do governo projetos que promovam o desenvolvimento sustentável da região. “Por isso, a iniciativa de criar e instalar o Instituto Amazônia +21, um desdobramento do que foi o Fórum Internacional Amazônia+21 durante todo o ano de 2020, que tem sua gênese na prefeitura de Porto Velho, na gestão do prefeito Hildon Chaves, nos estudos desenvolvidos pela Agência de Desenvolvimento para buscar entender qual seria o caminho para a cidade de Porto Velho, para agenda de futuro para uma nova economia, uma nova indústria”, afirmou.
A partir do instituto a ideia é multiplicar as ações para toda a Amazônia Legal identificando projetos nos estados da região, a partir das federações de indústrias, montar um portfólio de projetos ASG e por meio do instituto apresentar a bancos, fundos privados, governos estrangeiros e grandes empresas que queiram investir na Amazônia.
Participaram do diálogo, o presidente nacional da ANAMMA, Marçal Cavalcante, o diretor técnico do Sebrae, Samuel Silva Almeida, o vice-presidente da ANAMMA –Rondônia, Vilmar Ferreira, deputado estadual Ribamar Araújo, do diretor de relações internacionais da ANAMMA, Marcelo Marcondes, a diretora jurídica da ANAMMA Brasil, Andréa Struchel, o diretor de unidades de conservação e educação ambiental da ANAMMA Brasil, Moacir Arruda, o assessor Edjales Benício de Brito, representando o deputado federal Mauro Nazif, o superintendente estadual da Fundação Nacional e Saúde (FUNASA), João Marcos de Siqueira e o diretor jurídico da ANAMMA Brasil, Sidnei Aranha.
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