Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Faturamento da indústria cai ao menor nível desde junho de 2020, aponta CNI
É a terceira queda mensal consecutiva do faturamento real, que acumula quedas expressivas no ano. O emprego industrial ficou estável, em um sinal de esgotamento nas contratações
O
faturamento real da Indústria de Transformação caiu 2% em outubro, em relação a
setembro. De acordo com os Indicadores
Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), é a terceira
queda mensal consecutiva do faturamento real, que acumula queda de 8% neste
período. Com isso, o faturamento da indústria recuou ao menor valor desde junho
de 2020, quando a economia e o setor produtivo ainda se recuperava do
fechamento das atividades na primeira onda de covid-19. Na comparação com
outubro de 2020, o faturamento registra queda de 12,8%.
De acordo
com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o emprego na
indústria de transformação ficou estável pelo segundo mês seguido, o que indica
um esgotamento da recuperação nas contratações iniciada em agosto de 2020.
A massa
salarial da indústria de transformação caiu 1,4% em outubro na comparação com
setembro,
após dois
meses de pequenas altas. Como a retração foi superior às altas, a massa
salarial real se encontra no nível mais baixo desde julho de 2020. Na
comparação com outubro de 2020, a queda alcança 2,1%
O
rendimento médio real caiu 1,2% em outubro, em comparação com setembro, na
série livre de efeitos sazonais. Essa é quarta retração seguida no indicador,
que registra sucessivas quedas ao longo de 2021. Na comparação do acumulado
entre janeiro e outubro de 2020 com igual período de 2020, o rendimento médio
real dos trabalhadores da indústria apresenta queda de 2,5%.
“A pausa
nas contratações, combinada com a elevada inflação, vem reduzindo a massa
salarial real da indústria e o rendimento médio real dos trabalhadores
industriais”, avalia Azevedo.
Utilização
da Capacidade Instalada cai pelo terceiro mês seguido
A Utilização da Capacidade
Instalada (UCI) caiu 0,6 ponto percentual em relação a setembro e recuou para
80,8%. Essa é a quarta retração consecutiva. Apesar disso, a UCI permanece em
patamar elevado em comparação ao observado desde a crise de 2014-2016.
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