IMPRENSA
10 de December de 2021 - 15h23

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Presidente da FIERO fala do compromisso da indústria para neutralizar o carbono no Brasil

Analisar os desafios que as metas para alcançar o Carbono Neutro representam para o setor privado; as práticas para reduzir as emissões de CO2; e as expectativas sobre o futuro mercado de créditos de carbono. Com esse objetivo foi realizado o Fórum “Carbono Neutro – compromisso das empresas”, que contou com a participação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (COEMAS-CNI) e da Ação Pró-Amazônia.


O evento, promovido pelo Grupo Amanhã, ocorreu de forma virtual e transmitido pelo canal do Youtube da organizadora nesta sexta-feira. Junto a Marcelo Thomé, o diálogo contou com a participação de Carlo Pereira, diretor executivo da Rede Brasil – Pacto Global da ONU; Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem; Júlio Nogueira, gerente de inovação e sustentabilidade da Klabin; Francine Lemos, diretora executiva do Sistema B Brasil; e Marina Grossi, presidente do CEBDS, com a mediação de Jorge Polydoro, presidente do Grupo Amanhã.


Marcelo Thomé saudou os demais participantes da live e enfatizou que todos atuam em empresas que avançam e operam a agenda de transição para uma economia de baixo carbono. O presidente da FIERO e COEMAS classificou a participação privada na COP26 como expressiva e que soube apresentar caminhos para a diminuição das emissões, que é um dos compromissos da CNI. “A indústria brasileira apresentou exemplos desta agenda, a exemplo do setor de celulose, cimento, aço, alumínio, que avançaram muito nos últimos anos, buscando reduzir suas emissões”, afirmou.


Thomé ressaltou que a CNI se preocupa em dar condições para empresas dos diversos portes e não só àquelas que têm capacidade financeira e tecnológica em promover mudanças, mas sim, de diversos setores de todas as regiões brasileiras. “O enfrentamento das desigualdades e o deslocamento do eixo produtivo para outras regiões promovendo atividades que sejam adequadas à realidade destas localidades a fim de gerar prosperidade, é um dos compromissos que a CNI dá, por meio das Federações de Indústrias”, comentou.


De acordo com Thomé, a entidade nacional da indústria anunciou a instalação do Instituto SENAI de Inovação para a Bioeconomia. O instituto poderá coordenar e fazer a governança de diversos outros institutos que têm aderência da bioeconomia nos diferentes setores industriais, que busquem soluções inovadores às suas demandas.


E o maior movimento promovido pela CNI numa mobilização com as nove federações das indústrias da Amazônia Legal, com o objetivo de fomentar negócios sustentáveis na região, é o Instituto Amazônia+21, que nasceu em decorrência da realização do Fórum Mundial em 2020. De acordo com Thomé, “diante da repercussão do evento, entendemos ser importante que os empresários que estão na Amazônia e que conhecem profundamente a realidade de cada estado, identificar caminhos efetivos para geração de negócios sustentáveis para que a agregação de valores ocorra na Amazônia, gerando bons empregos, promovendo capacitação profissional dos 23 milhões de brasileiros que vivem na região”, enfatizou.


Thomé ponderou que a CNI defende a regulação do mercado de carbono, “pois só assim teremos um ambiente favorável à geração de negócios entre os setores, adotando uma metodologia específica para os cálculos do mercado de carbono, tendo assim, segurança jurídica para os títulos emitidos a fim de garantir um mercado mais efetivo”, frisou.


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