Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Alta excessiva na Selic foi equivocada, afirma CNI
Decisão do
Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar Selic em 1,5
ponto percentual deve provocar efeitos negativos sobre a produção, o consumo e
o emprego
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera equivocada
a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) pelo
novo aumento da taxa básica de juros (Selic) em 1,5 ponto percentual, levando-a
para 10,75% ao ano.
De acordo
com o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, os sete aumentos anteriores
da taxa básica de juros já levaram a uma política monetária contracionista, com
taxa de juros real estimada em 4% ao ano, acima da taxa de juros real neutra,
estimada em 3,5% ao ano.
“Isso inibe
a atividade econômica e deve continuar a desacelerar a inflação nos próximos
meses”, destaca Robson de Andrade. “Essa intensificação do ritmo de aperto da
política monetária aumenta o risco de recessão em 2022, com efeitos negativos
sobre a produção, o consumo e o emprego.”
Um sinal de
que a recuperação econômica está sob risco é a trajetória do Índice de
Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sobretudo no segundo semestre de
2021. O índice de novembro está 0,6% abaixo do índice de junho, o que indica
estagnação da atividade. A CNI entende que esse quadro adverso da atividade
econômica, aliado à trajetória de queda já projetada para a inflação, demanda
uma política monetária mais cautelosa por parte do BC.
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