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Investimento em logística favorece a competitividade de Rondônia
Investir em logística para aumentar a competitividade da indústria e da produção de Rondônia. Esse é o pensamento da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), que além de sediar o Norte Export – Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária, se fez presente no primeiro painel do evento, que tratou do Desenvolvimento econômico de Rondônia sob a ótica das operações portuárias, nesta terça-feira, 13, em Porto Velho.
Representando o presidente da FIERO, Marcelo Thomé, o
superintendente Gilberto Baptista falou que o custo de transporte elevado, inviabiliza
novos investimentos na região. “Precisamos de investimentos robustos, uma vez
que Rondônia desponta como um dos principais exportadores de carne do Brasil.
Em grãos, somente em 2021, o estado exportou mais de 2 milhões de toneladas de grãos,
e até agosto deste ano, já superamos esse número, somando a isso, 8 milhões de
toneladas oriundas do Mato Grosso, que transitaram por Rondônia”, afirmou
Baptista.
Por isso, de acordo com o superintendente da FIERO, é
necessário que haja, investimentos na hidrovia do Madeira, que o rio tenha
condições de plena navegação os 365 dias do ano, e 24 horas de operação. “Além
da hidrovia, precisamos ter estradas em condições de atender a demanda do
Estado”, ressaltou Gilberto Baptista.
Com relação às privatizações das rodovias, Baptista
explicou que é necessário analisar e estudar a modelagem dessas concessões. “Os
investimentos são necessários, pois a BR-364 é o vetor do desenvolvimento do
Estado. Porém os estudos devem partir da seguinte premissa: qual será o custo
para recuperação dos investimentos feitos na rodovia, para que não fiquem
onerosas”, ponderou o superintendente da Federação.
Além da BR-364, Gilberto Baptista pontuou outras rodovias
que necessitam de investimentos para viabilizar a trafegabilidade no Estado.
Entre elas a BR-429, que faz a ligação da região central do Estado ao município
fronteiriço de Costa Marques, que possui condições de receber um porto, e a BR-425,
que faz a ligação da BR-364, a Guajará Mirim, que também pode ganhar
protagonismo como uma saída hidroviária.
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