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Presidente da FIERO, Marcelo Thomé, analisa redução da malha aérea de Rondônia
Na contra mão dos significativos investimentos em melhorias no aeroporto internacional Governador Jorge Teixeira, e após a polêmica sobre o cancelamento de voos diretos saindo de Porto Velho com destino às cidades de Manaus, Cuiabá, Campinas, São Paulo e Recife, bem como o anúncio do encerramento das operações aéreas nas demais cidades rondonienses, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, analisa com preocupação essa redução, principalmente, porque já contamos com poucas opções na malha aérea para atender a população.
“Defendemos sim uma maior oferta por parte das
companhias aéreas, em razão do incremento em investimentos que vem sendo feitos
em Porto Velho e em todo o estado, principalmente na atividade agropecuária. A
demanda por voos a partir da capital é crescente, logo precisamos de mais
oferta e não diminuí-la. Também temos a necessidade de integração regional com
as demais cidades, para facilitar a nossa logística interna, pela via aérea.
Hoje as aeronaves saem praticamente lotadas, todos os dias”, comenta Thomé.
Ele acrescenta que “a região amazônica tem suas
particularidades, dentre estas posso citar as longas distâncias a serem percorridas
via terrestre e nossas rodovias apresentam condições precárias de
trafegabilidade, restringindo ainda mais a logística na região, seja para fazer
negócios, lazer, e até mesmo quando se trata de saúde. Sem contar com a falta
de manutenção da BR-319, que deixa os estados do Amazonas e de Roraima isolados
do corredor Centro-Oeste, Sudeste e Sul do País”, reafirma.
Outro ponto mencionado por Marcelo Thomé é o
aumento no tempo de viagens para as demais localidades após a medida de
diminuição da oferta dos voos diretos para as cidades já mencionadas e a
restrição principalmente de horários de saída de Porto Velho. “ Em decorrência
destes fatores, as viagens tornam-se mais demoradas, cansativas e impacta
negativamente os negócios”, afirma.
Dados da Associação Brasileira de Agentes de
Viagens em Rondônia, (ABAV), apontam que além do cancelamento, Rondônia vai perder
em frequência das viagens. Para Manaus, por exemplo, além de ter escalas, a
oferta não será mais diária.
O presidente da FIERO acrescenta que “o
argumento de que o volume de judicialização não é razão suficiente para a
redução dos voos, significa renegar para segundo plano a força do diálogo. O
momento requer um amplo debate com todos os componentes do tecido institucional
rondoniense, para que a partir deste entendimento, termos a convicção de que
surgirão soluções para a manutenção e ampliação da malha aérea para Rondônia,
bem como a redução dos custos das passagens”, pondera.
Fonte: Rondonoticias
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