Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
Presidente da FIERO participa do 11° Congresso Brasil-Alemanha de Inovação e Sustentabilidade
Ampliando os Horizontes da Transição Verde e Digital foi o tema do principal evento de troca de conhecimentos, experiências e conexões entre os atores do ecossistema brasileiro e alemão. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e diretor executivo do Instituto Amazônia +21, Marcelo Thomé, participou do painel que teve como assunto central a Inovação como Ferramenta para a Bieconomia, ao lado de Petrina Santos, Executive Manager ESG & Sustainability na Volkswagen Financial Services e Rodolfo Walder Viana, Managing Director Fundação ECO+.
Em sua participação, Thomé, contextualizou de forma
clara a importância estratégica da bieconomia no desenvolvimento sustentável da
Amazônia, e que as promoções de práticas inovadoras podem impulsionar a
economia local ao mesmo tempo em que se mantém a floresta em pé. Isso é o que o
Instituto Amazônia +21 tem feito ao longo desses anos, fomentando negócios
sustentáveis na região, utilizando a bieconomia como um dos pilares para
impulsionar o crescimento econômico do território que tem um dos menores IDHs do
Brasil.
“É fundamental a gente entender que a
partir da afirmação de que a floresta em pé vale mais, mas vale quanto? Em que
negócios? Quais setores? Que processo produtivo sustentável por meio da
inovação eu tenho que desenvolver para garantir ao final que o produto seja
sustentável, seja rastreável, tenha integridade, para poder acessar os mercados
consumidores que compram e pagam por esse tipo de produto?”, questionou Thomé.
O presidente da FIERO, na ocasião, contou que por
muitos anos os empresários da Amazônia eram taxados como o problema da região,
o que os levaram a tomar a decisão de mudar esse cenário e fazer parte da
solução, estruturando o Instituto Amazônia +21. São as 9 Federações de Indústria
da Amazônia Legal com apoio da CNI e diversas empresas e parceiros
institucionais. Na medida em que as 9 Federações têm uma profunda compreensão
das oportunidades e desafios do território amazônico, se unem para destravar
essa nova agenda por meio da inovação de blend
finance e de formação de capital humano no recorte amazônico.
Por ser um país muito diverso o Brasil tem uma
vantagem comparativa em relação ao potencial econômico da bieconomia, pois
reúne 20% de todo o patrimônio genético do planeta e a região amazônica reúne
cerca de 15%.
Segundo Marcelo, a inovação é o instrumento para
entender e destravar essa agenda, pensando em como transformar em negócios o
potencial econômico da bieconomia, considerando todas as dificuldades e
barreiras impostas não só no Brasil como um todo, mas, em especial no recorte
amazônico.
Os desafios da bioeconomia não
são pequenos, mas é preciso dar os primeiros passos e o evento, que ocorreu esta
semana em São Paulo, proporcionou oportunidades de conexões para uma agenda
colaborativa, conectando vários setores com o mesmo propósito.
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