60 por cento das indústrias apontam carga tributária como fator de maior impacto na conta de luz, diz CNI
Confiança da indústria permanece estável em março, afirma CNI
Os
empresários industriais seguem confiantes, pois o índice ficou acima da linha
divisória de 50 pontos, que separa confiança de falta de confiança. Na
comparação com fevereiro, houve avanço de 0,1 ponto
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) passou
de 52,7 pontos para 52,8 pontos na passagem de fevereiro para março deste ano.
Essa variação de 0,1 ponto percentual é muito pequena, aponta estabilidade e
confiança da indústria. O indicador da Confederação Nacional da Indústria (CNI) varia de 0 a 100,
com uma linha de corte em 50 pontos, valores acima representam confiança. Foram
entrevistadas 1.286 empresas, entre elas 506 de pequeno porte, 488 de médio
porte e 292 de grande porte entre 1º e 7 de março de 2024.
“Os
componentes do ICEI mantiveram-se praticamente estáveis em março, com uma
variação pequena e positiva das avaliações relativas à economia brasileira e
uma variação pequena e negativa das avaliações relativas às próprias empresas
em comparação aos últimos seis meses”, explica o gerente de Análise Econômica
da CNI, Marcelo Azevedo.
>> Confira a
entrevista com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
O Índice de
Condições Atuais variou -0,2 ponto, para 47,5 pontos em março de 2024. Ao
permanecer abaixo da linha divisória de 50 pontos, ele continua a indicar
percepção de piora das condições atuais em relação aos últimos seis meses. A
parcela do indicador que avalia a economia brasileira passou de 43,3 pontos em
fevereiro para 44,1 pontos em março.
O Índice de Expectativas
teve variação positiva de 0,2 ponto, para 55,4 pontos em março de 2024. O
índice permanece acima da linha divisória dos 50 pontos, patamar que indica
expectativas de melhora nos próximos seis meses. Em março, a percepção dos
industriais sobre os próximos seis meses de suas empresas caiu de 58,4 pontos
para 58,2 pontos. Sobre a economia brasileira nos próximos seis meses, o índice
passou de 48,8 pontos para 49,7 pontos.
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