FIERO recebe visita do vice-governador de Rondônia para a última reunião do Conselho de 2024
Presidente da FIERO participa da COP29 e defende o protagonismo da indústria Amazônica
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, participou da cerimônia de abertura do estande da Confederação Nacional da Indústria (CNI) na COP29, junto a grandes líderes como Ricardo Alban, presidente da CNI, e outros representantes do setor público e privado.
Segundo Thomé, a CNI tem sido
um farol de liderança, promovendo uma estratégia de baixo carbono para a
indústria brasileira e mostrando ao mundo que o setor industrial é parte da
solução para os desafios climáticos. “É verdade que a indústria não é o setor
que mais emite gases de efeito estufa no Brasil, mas tem sido, sem dúvida, o
que mais tem investido e adotado ações concretas para reduzir suas emissões”,
afirmou.
O estande da CNI foi dedicado
à promoção de uma estratégia de baixo carbono para o setor industrial
brasileiro. No auditório "Arena Indústria Sustentável", foram
apresentadas iniciativas pioneiras e debatidos os principais temas da
conferência, reafirmando o compromisso da indústria com a agenda climática
global.
O presidente da FIERO também
participou do painel "Legado Sustentável: O Papel da Indústria da Amazônia
na COP30", e pôde destacar as ações que estão sendo tomadas pela indústria
da Amazônia, que tem um papel estratégico para o futuro sustentável da região.
As Federações de Indústrias da Amazônia Legal, por meio do Instituto
Amazônia+21, estão ajudando a fomentar uma nova economia verde para a região,
com foco em negócios sustentáveis e na promoção de investimentos sustentáveis
que beneficiem diretamente a população local.
“A nossa região, a Amazônia,
enfrenta desafios únicos, mas também oportunidades extraordinárias para ser
protagonista no combate à crise climática. A floresta amazônica tem o potencial
de ser a grande locomotiva para a economia verde, por meio da bioeconomia e das
soluções sustentáveis que podem beneficiar não apenas o Brasil, mas o mundo
inteiro”, disse Thomé.
A agenda climática é uma
responsabilidade compartilhada, e a indústria brasileira tem se mostrado pronta
para enfrentar esse desafio. Recentemente, a CNI entregou ao Congresso Nacional
a chamada Pauta Mínima, que reúne 12 propostas de impacto para o
desenvolvimento econômico e social do país. A criação de um mercado de carbono,
que permita a empresas brasileiras compensarem suas emissões de gases de efeito
estufa, é uma prioridade dessa agenda legislativa.
A Conferência da ONU sobre
Mudanças Climáticas (COP29) teve início nesta segunda-feira, 11 e se estenderá
até o dia 22 de novembro. O evento reúne diplomatas, especialistas,
representantes de organizações não governamentais, além de autoridades dos
setores público e privado, com foco principal no financiamento para apoiar os
países em desenvolvimento no enfrentamento à crise climática.
Jornalista: Thais Rivero
Foto: CNI
Mais notícias
Alunos do NEM de Vilhena desenvolvem o projeto Natal Eletrônico
Licença Ambiental SENAI
Licença Ambiental SESI