IMPRENSA
13 de August de 2025 - 08h39

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FIERO é parceira do Seminário Grandes Geradores de Resíduos Sólidos organizado pela SEMA

A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) sediou o Seminário Grandes Geradores de Resíduos Sólidos, nesta terça-feira, 12. O evento, promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) teve o objetivo de promover o diálogo entre os grandes geradores de resíduos sólidos do município, o poder público e os demais setores envolvidos, visando à construção de soluções integradas e sustentáveis para a gestão adequada dos resíduos sólidos em Porto Velho.


No evento, a SEMA apresentou o Programa de Controle de Grandes Geradores de Resíduos Sólidos, desenvolvido pela própria secretaria. De acordo com a fiscal de Meio Ambiente, Cirlene Tagliatti, já existe uma legislação que estabelece as regras para que as grandes geradoras realizem a destinação correta dos seus resíduos. São consideradas grandes geradoras empresas, indústrias e instituições públicas que produzem mais de 200 litros de resíduos sólidos por dia.


A fiscal informou ainda que o Decreto nº 15.603/2018, que regulamenta o tema, passará por alterações. Após a aprovação e publicação das mudanças, as empresas terão novos prazos para se adequar às regras, atualizar o cadastro junto à SEMA e apresentar o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), detalhando as formas de gestão e destinação dos resíduos gerados, de maneira a não comprometer o meio ambiente.


A reunião também serviu para apresentar ideias de reciclagem, por meio da cooperativa dos catadores Catanorte, que atua na Vila Princesa, em Porto Velho. Segundo o coordenador de finanças da cooperativa, Toni dos Santos, lá eles recebem materiais de celulose (papeis em geral), plástico e metais. Ele explicou que, quando o volume é acima de 2 metros cúbicos, a própria cooperativa pode fazer a coleta.


Michel Esteves, assessor técnico da Catanorte ressaltou a importância do evento, pois foi uma forma de divulgar que cooperativas que trabalham e reciclam resíduos estão em funcionamento na capital. “É importante que as pessoas saibam que há uma alternativa para o descarte correto”, informou.


Esteves lembrou da assessoria que a cooperativa teve por meio do Instituto Euvaldo Lodi de Rondônia (IEL-RO). O Projeto Cata Mais Rondônia sistematizou os catadores para que se organizassem visando melhorar a maneira como faziam a coleta e a aumentar a renda de forma mais articulada. “Foi um grande aprendizado para todos nós”, afirmou Esteves.

Jornalista: Andréa Machado Minuto


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