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Incra e Instituto Amazônia 21 firmam acordo para desenvolvimento sustentável em assentamentos de Rondônia
O Instituto Amazônia+21 e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) formalizaram, na tarde desta quinta-feira, 11, um acordo de cooperação voltado ao desenvolvimento econômico e sustentável em assentamentos administrados pelo órgão federal.
A cerimônia foi realizada na
sede do Incra em Rondônia e contou com a presença do superintendente da
instituição, Luiz Flávio Carvalho Ribeiro, e do presidente da Federação das
Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e do Instituto Amazônia+21, Marcelo
Thomé.
O acordo une esforços para a
regularização ambiental e fortalecimento da produção sustentável nos assentamentos
rurais, estruturando um programa que promova a transição para uma economia mais
integrada, produtiva e ambientalmente responsável. O plano prevê ações em
diferentes frentes ambientais, fundiárias e produtivas com a construção de
projetos específicos para cada assentamento.A iniciativa contará com a
Facility de Investimentos Sustentáveis, que utiliza o modelo de blended finance
para viabilizar projetos de restauração ecológica e produtiva. Também será
implantada uma plat
aforma de assistência técnica para orientar a adequação ambiental e impulsionar a produção agrícola sustentável.
Segundo o superintendente do
Incra, a parceria representa um avanço para os assentados. “Estamos buscando a
proteção das nossas nascentes e áreas de preservação permanente, criando
condições para o plantio de florestas produtivas e atraindo recursos que possam
transformar a vida das famílias”, destacou Luiz Flávio.
O acordo surgiu da demanda do
Incra por regularização ambiental nos assentamentos de Rondônia. A etapa inicial
será dedicada à identificação de áreas prioritárias para projetos-piloto de
restauração, consolidando o escopo da parceria para, em seguida, avançar à fase
de implementação. “Estamos falando de recuperação de umidade, revitalização de
corpos hídricos e desenvolvimento de negócios a partir do conhecimento local,
dentro da legalidade e de uma lógica sustentável”, explicou Marcelo Thomé.
Segundo Osvaldo Florentino,
presidente da Associação do PA Flor do Amazonas III, a parceria traz esperança
de novas oportunidades para os produtores locais. “O primeiro passo dessa
cooperação é termos uma visão de futuro para construir uma cadeia mais
produtiva. Entre as prioridades, estão o desenvolvimento do café e do cacau,
sem deixar de considerar culturas como o açaí e o coco-açúcar, que também têm
grande potencial. Essas atividades podem se enquadrar em linhas de crédito
voltadas para a recuperação de áreas degradadas, o que é fundamental”, falou.
Além da regularização
ambiental, a cooperação abrange o acompanhamento das questões fundiárias e a
implementação de modelos produtivos capazes de gerar novas economias e
oportunidades de renda para as famílias assentadas.
A FIERO atuou como ponte de
diálogo para a consolidação da parceria, reforçando a importância da iniciativa
para o setor produtivo regional. A regularização fundiária e ambiental é
considerada essencial para destravar investimentos, ampliar o acesso ao
crédito, integrar os assentamentos às cadeias produtivas formais e fortalecer a
geração de renda. “O principal objetivo dessa parceria é enfrentar a pobreza e
a exclusão nos assentamentos rurais. É preciso atuar em uma lógica econômica
que garanta dignidade e oportunidades”, afirmou Thomé.
O presidente do Instituto
Amazônia+21 ressaltou ainda que a segurança jurídica da terra é um ponto de
partida decisivo para o desenvolvimento.
“A regularização fundiária e ambiental atrai investimentos, fomenta
novas cadeias produtivas e garante a competitividade da nossa economia
regional. Nosso esforço é transformar os assentamentos em territórios de
oportunidades, com base na legalidade, produtividade e respeito ao meio
ambiente”, concluiu.
Jornalista: Thais Rivero
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